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Jaru, 19 de maio de 2024

Capivara é filmada ‘passeando’ no Hospital de Base em Porto Velho

capivara do HBAP@xpothyra

mano do nada uma capivara no hospital de base

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Uma capivara foi capturada depois de ser filmada “passeando” tranquilamente no corredor do Hospital de Base, na noite de domingo (15), em Porto Velho. Na gravação, que viralizou nas redes sociais, uma mulher brinca com a situação: “Morar na Amazônia é assim”, diz (assista cima).

Depois da capivara ser vista andando no hospital, o Corpo de Bombeiros foi chamado para fazer a captura, onde durou aproximadamente uma hora.

Ao G1, a assessoria do Hospital de Base informou que, provavelmente, a capivara entrou na unidade através da área destinada às ambulâncias.

Segundo o bombeiro Uenderson da Costa Rodrigues, que participou da captura, a capivara pesava entre 25 kg a 30 kg e tinha ferimentos no corpo, porém não foi encaminhada para atendimento veterinário e foi solta em uma área de mata.

Segundo o biólogo Flávio Terassini, a capivara provavelmente entrou no hospital para procurar abrigo e se proteger da chuva.

De acordo com Flávio, a capivara é considerada o maior rato do mundo. O mamífero pode circular por redes de esgoto e contaminar ambientes estéreis, como é o caso do hospital.

Além de transmitir a raiva, a capivara é um hospedeiro de carrapatos e pode transmitir a doença de lyme para seres humanos.

Capivara foi filmada dentro de hospital em Porto Velho — Foto: Reprodução

Capivara foi filmada dentro de hospital em Porto Velho — Foto: Reprodução

Hábitos da capivara

A capivara é um dos animais mais mansos da natureza. As capivaras são animais herbívoros e se alimentam apenas de vegetação, como plantas aquáticas e grama.

Os roedores amam água e precisam dela para manter a pele úmida, sendo encontrados em áreas onde possuem rios e igarapés. Em alguns casos, quando se sentem ameaçadas, passam a ter hábitos mais noturnos: ficam acordadas a noite inteira e dormem durante o dia.

Na temporada de chuva, elas podem chegar até a 40 membros por grupo. Durante essa época, algumas delas podem invadir áreas urbanas para procurar abrigos.


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