Peritos criminais de Rondônia revelaram “segredos” de perícias sobre assassinatos e drogas durante a 7ª Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná (RO). Em um estande com vários serviços essenciais, profissionais explicaram ao público a importância de manter o local do crime intacto e assim não prejudicar o trabalho da investigação.
Segundo a perita Cristiane, muitas vezes a pessoa curiosa pode virar suspeita de um crime, pois encostou em provas importantes do crime.
“Esse trabalho tem o objetivo para que o cidadão perceba que não deve se aglomerar em cima do local de um crime. Não se pode mexer em nada, pois pode atrasar o laudo pericial “, conta.
Os peritos montaram no estande um local parecido com o de um assassinato, com direito a marcas de sangue no chão, nas paredes e objetos que podem ajudar a identificar o suspeito através de digitais.
A identificação do suspeito é feita com base na captura de digitais onde o crime aconteceu.
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Perito explica sobre identificação de drogas (Foto: Jonatas Boni/G1)
No mesmo estande, os peritos falaram aos visitantes sobre drogas e as tecnologias usadas para identificar o tipo de entorpecente apreendido em uma ação policial.
“Nós estamos aqui para divulgar o nosso trabalho, que é a tecnologia do nosso laboratório. Trabalhamos com drogas ilícitas envolvidas em homicídio, suicídio ou tráfico. Nós trabalhamos também com causa de morte por overdose”, diz a perita Ana Júlia Paiva.
A cada visitante no estande, os peritos mostraram ao público os aparelhos usados nas análises de drogas. O foco dos peritos também é orientar estudantes e adolescentes sobre os cuidados com as drogas.
“Nós ressaltamos a questão do perigo da saúde, que eles identifiquem isso a algo que podem colocar eles em risco, tanto quanto a segurança quanto a overdose”, finaliza.
