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Jaru, 7 de maio de 2024

Prefeita afastada de Guajará-Mirim, marido e servidores são denunciados por 13 crimes pelo MPRO

A prefeita afastada de Guajará-Mirim no início de 2024, Raissa Bento, seu marido e outras seis pessoas foram denunciados pela prática de 13 crimes, incluindo corrupção passiva, associação criminosa e fraude processual, pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO).

As práticas teriam acontecido durante três anos: desde o início do mandato da prefeita até a ‘Operação Avatar’, quando Raíssa foi afastada do cargo, em janeiro de 2024. A investigação que deu origem à operação começou em 2022 para apurar crimes de improbidade administrativa.

A denúncia aponta diversos crimes supostamente cometidos na prefeitura do município, entre eles: corrupção passiva, associação criminosa, fraude processual, nomeação ilegal de servidor, usurpação de função pública, falsidade ideológica, peculato e desacato.

crimes teriam acontecido durante três anos: desde o início do mandato da prefeita até a 'operação avatar', quando Raissa foi afastada do cargo  — Foto: MP-RO

crimes teriam acontecido durante três anos: desde o início do mandato da prefeita até a ‘operação avatar’, quando Raissa foi afastada do cargo — Foto: MP-RO

Segundo MPRO, os crimes investigados teriam iniciado em janeiro de 2021, quando Raissa nomeou seu marido para o cargo de Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp). Ele estava impedido de exercer cargos pelo crime contra a fé pública (uso de documento falso).

O Ministério Público concluiu a denúncia informado que, além da prefeita e de seu companheiro, o chefe de gabinete da prefeitura e o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos também fazem parte do ‘esquema’ de crimes, principalmente, relacionados à administração pública.

g1 tenta contato com a defesa dos denunciados.


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