A partir desta segunda-feira todas as quatro plantas frigoríficas do grupo JBS no Estado de Rondônia estarão abatendo em toda plenitude 80 mil cabeças de bovinos por mês, produzindo 20 mil toneladas de carne, mantendo cinco mil empregos diretos e mais de 20 mil indiretos. Foi o que disse nesse sábado, o gerente regional do Grupo Friboi-JBS para Rondônia e Acre, Bruno Goes Brainer, ao participar do programa “Campo e Lavoura”, na Rádio Globo, em Porto Velho.
Bruno Goes Brainer que estava acompanhado pelo presidente da Federação de Agricultura do Estado de Rondônia (Faperon), Hélio Dias, salientou que 85% da carne produzida em Rondônia abastece o mercado interno, e o restante é exportado. A partir desta segunda-feira, com o sistema de abates restabelecido e voltando à normalidade, uma vez que as plantas frigorificas vinham abatendo uma média entre 85 e 95% entre 3 mil e 3,5 mil animais/dia, voltará abater quatro mil cabeças/dia.
Segundo ele, o sentimento se resume ao fato de que o mercado está voltando à normalidade, e naturalmente os preços da arroba do boi gordo, que teve uma queda de 25% nos últimos três meses, de acordo com a lei da oferta e procura, apresenta boas perspectivas de que o mercado vai se ajustar.
Confiança
Hélio Dias frisou que os pecuaristas estão restabelecendo a confiança plena no Grupo JBS. Tanto Hélio Dias como Bruno Goes Brainer acreditam que os preços da arroba do boi gordo terão o equilíbrio necessário para o pecuarista com a mensagem de retomada da normalidade do mercado. Pelo telefone o secretário de Agricultura de Rondônia, Evandro Padovani, solicitou ao representante do Grupo JBS que revejam os preços pagos aos pecuaristas, que estão abaixo da realidade de mercado, gerando insegurança no campo. Padovani reconheceu como importante a ação política tomada pela empresa, retomando os bates.
Fonte:Diário da Amazônia
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