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Jaru, 14 de maio de 2024

Acumulado de focos de incêndio na Amazônia de janeiro a setembro é o maior desde 2010, indicam dados do Inpe

O número de focos de incêndio registrados na Amazônia de janeiro a setembro deste ano é o maior desde 2010, mostram dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Naquele ano, foram 102.409 pontos de fogo na floresta de 1º de janeiro a 30 de setembro; em 2020, no mesmo período, foram 76.030 (veja gráfico).

Além disso, de janeiro até quinta-feira (8), a Amazônia teve quase o mesmo número de focos que o registrado em todo o ano de 2019: 81.805 contra 89.176 vistos no ano passado.

Setembro é, historicamente, o mês com mais focos de incêndio na floresta. Neste ano, houve 32.017 focos de incêndio na floresta do dia 1º a 30 de setembro – uma alta de 61% em relação a setembro de 2019. O número ficou um pouco abaixo da média histórica para o mês, que é de 32.812 focos.

O maior número de focos já registrados em setembro ocorreu em 2007, quando houve 73.141 pontos de fogo. O Inpe monitora os dados de queimadas em todos os biomas brasileiros desde 1998.

O mês passado foi, ainda, o pior na história em número de incêndios no Pantanal: foram 8.106 registros. O recorde mensal anterior era de 5.993, de agosto de 2005.

G1/RO

 


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