1. Oscar honorário
No último sábado (12), Jackie Chan recebeu um Oscar honorário pelas décadas de trabalho dedicadas ao cinema. Em seu discurso, ele relembrou a própria trajetória e contou uma piada feita por seu pai, depois de ele ganhar tantos prêmios: “Quando você vai ter um Oscar?”. Ele também disse estar orgulhoso por ser chinês e mandou um agradecimento a todos os fãs.
2. Seus pais o abandonaram
O pai de Jackie, Charlie, era um espião do governo nacional chinês que se casou com a artista e vendedora de ópio Lee-Lee. Eles fugiram para Hong Kong quando os comunistas ascenderam ao poder na China. Quando Jackie nasceu, eles tentaram vendê-lo ao médico por US$ 26, mas não conseguiram. Tiveram que o abandonar quando tentaram a sorte na Austrália.
Jackie cresceu em um orfanato, onde teve aulas de teatro, acrobacia e artes marciais. Nessa época, aos 8 anos, ele apareceu no cinema pela primeira vez. Pegou gosto pela coisa e foi aos poucos se tornando o novo líder da indústria cinematográfica, principalmente após a morte do lendário Bruce Lee. A história dos pais de Jackie virou filme em 2003, intitulado “A Tale of Three Cities”.
3. O ator dispensa dublês e quase morreu em uma filmagem
Com mais de 200 filmes no currículo, Jackie Chan nunca usou dublê. Isso lhe custou uma série de cicatrizes e ossos quebrados, mas o acontecimento mais grave aconteceu em 1986: ele tinha que pular de uma parede a uma árvore, mas errou o salto na segunda tentativa. Chan não conseguiu se agarrar aos galhos e caiu em um monte de pedras. Ele teve traumatismo craniano e perfurou um dos tímpanos, perdendo permanentemente parte da audição.
4. Ele não entende Hollywood
Jackie Chan migrou para a meca do cinema, Los Angeles, nos anos 80. Desde então, trabalhou em uma série de filmes, conquistando um reconhecimento mundial. Filmes como “A Hora do Rush” e “Bater ou Correr” viraram franquias de sucesso, e Chan ganhou fortunas com isso. Apesar disso, ele não gosta de filmes com fórmulas pré-definidas e nem atuaria em sequência se não fosse pela grana. Ele também teve que desenvolver um estilo próprio, mesmo com todos querendo que ele copiasse o Bruce Lee.
5. O perfeccionismo o incluiu no Guinness Book
Enquanto filmava “Dragon Lord”, de 1982, Jackie Chan, que era o ator principal e o diretor do filme, refez a cena inicial 2,9 mil vezes! Tudo para chegar à perfeição que ele queria. A cena tem 10 minutos de duração e conta com vários dublês, por isso Chan teve bastante trabalho. O Guinness Book reconheceu o esforço e incluiu a cena como a que mais teve takes.
Já o filme “Operação Zodíaco”, de 2012, colocou-o no Guinness como o cara com maior número de funções em um mesmo longa-metragem: foram 15 no total! Ele foi ator, roteirista, diretor, diretor de fotografia, cantor da canção-tema, compositor, dublê, diretor de arte, produtor, coordenador de dublês e até fornecedor de comida!
6. Cena de congelar o sangue
Apesar de dispensar dublês, Jackie Chan ainda fica nervoso com algumas cenas mais perigosas. No clímax de “Quem Sou Eu?”, de 1998, o ator desliza 21 andares pela lateral do edifício Willemswerf, em Roterdã, na Holanda. Em certo momento, ele chega a ficar em pé e cair de barriga antes de continuar a descida. Chan conta que demorou 2 semanas para criar coragem de gravas as cenas.
7. Ele também é cantor
Na indústria cinematográfica, Chan é conhecido por atuar, dirigir, roteirizar, fotografar, produzir e muito mais. Porém, o que muita gente não sabe é que o multitalentoso também é cantor! Ele tem mais de 20 álbuns na carreira e cantou a canção-tema de “Mulan”, da Disney, na versão chinesa da animação.