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Jaru, 26 de abril de 2024

TJ/RO Nega Habeas Corpus A Médico Suspeito de Abusar De 14 Pacientes

TJ-RO nega habeas corpus a médico suspeito de abusar de 14 pacientes

O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) recusou, em unanimidade, o pedido de habeas corpus para o médico Pedro Augusto Ramos, 58 anos, que está em prisão preventiva desde março de 2015 no presídio de Ariquemes (RO), no Vale do Jamari. O médico é suspeito de abusar sexualmente de pelo menos 14 pacientes ao realizar exames ginecológicos no município. Ao G1, a defesa de Ramos diz que irá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

TJ-RO Nega Habeas Corpus A Médico Suspeito de Abusar De 14 PacientesConforme o TJ-RO, recentemente um pedido de alteração da prisão preventiva para domiciliar foi negado. Na ocasião, a defesa do ginecologista apresentou dois laudos realizados por médicos particulares, onde afirmavam que a situação clínica apresentada do réu era grave e estava insustentável dentro da unidade prisional, pois a mesma não possuía condições de oferecer o tratamento adequado.

Nos laudos apresentados constavam que o médico está com fibromialgia, o que gerava dores difusas, depressão grave e perca dos movimentos no braço direito. Os exames enviados ao judiciário também alegava queRamos se encontra em tratamento de diabetes e hipertensão arterial, necessitando de fisioterapia e acompanhamento regular de psiquiatra.

Porém, a desembargadora negou o pedido e considerou que os laudos apresentados não satisfazem as exigências de provas adequadas da debilidade do médico.

Com o habeas corpus denegado, a prisão preventiva do médico ginecologista deverá ser mantida, porém, em entrevista um dos advogados que acompanha o processo, Djefferson Amadeus, relatou que com o pedido negado, a defesa irá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

O CASO 

Conforme as investigações da Polícia Civil, 14 denúncias foram feitas contra o ginecologista e, todos os casos teriam acontecido em Ariquemes. Os supostos abusos começaram a surgir a partir de 26 de fevereiro do ano passado, quando uma paciente de 22 anos registrou a denúncia contra o médico.

Após o primeiro depoimento, outras 13 mulheres se apresentaram na delegacia e também acusaram o ginecologista. Com as denúncias, a prisão preventiva foi concedida pelo judiciário e o médico foi preso e encaminhado a Casa de Detenção de Ariquemes (CDA) no dia 2 de março de 2015.

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