De acordo com o novo boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, subiu para 21 os casos notificados de suspeita de intoxicação exógena por dietilenoglicol, após o consumo de cervejas Backer. Isto seria o motivo para que pessoas apresentassem os sintomas da síndrome nefroneural. São 19 homens e duas mulheres.
Nesta segunda-feira, quatro testemunhas prestaram depoimentos à Polícia Civil. De acordo com o órgão, elas são parentes das vítimas — algumas hospitalizadas e uma morta. O objetivo é entender sobre os acontecimentos que antecederam à intoxicação.
Também nesta segunda, outras equipes da Polícia Civil estiveram na cervejaria para sanar dúvidas acerca da linha de produção. Mais amostras de cervejas foram recolhidas. As amostras recolhidas na semana passada, tanto da cervejaria, quanto da empresa química que vendia o monoetilenoglicol, continuam sendo analisadas pelas equipes de peritos do Instituto de Criminalística (IC). Ainda não há previsão para a conclusão dos laudos, informou a polícia, por meio de nota.
Na manhã desta segunda-feira, a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte informou que em cinco dias foram recolhidas 2.267 garrafas de cerveja da marca Backer, nas nove regionais da capital mineira. O recolhimento ocorreu entre segunda (13) e a última sexta-feira (17).
Os produtos estão sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde e à disposição da Polícia Civil para dar prosseguimento às investigações, informou o órgão.