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Jaru, 27 de julho de 2024

Rondônia é o 2º estado do Norte que mais gera energia solar, aponta Aneel

Imagens feitas do alto mostram que os telhados das casas e empresas de Rondônia estão ganhando um novo acessório: painéis de energia solar.

O aumento no uso dessa tecnologia colocou o estado como o segundo maior gerador de energia solar da Região Norte, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ficando atrás apenas do Pará.

No estado de Rondônia, são 508 empreendimentos transformando os raios de sol em energia elétrica.

⚡ É energia limpa, sustentável e que está ficando mais barata.

Um dos motivos que explica o aumento na geração de energia solar no estado, é o barateamento do serviço aos consumidores.

 Antigamente era luxo e hoje já parte pra questão de necessidade, ainda mais com esse calor e com a seca na madeira afetando com pouco na conta de energia convencional”, explica.

Maria da Conceição Cardoso, de 56 anos, Policial Militar da Reserva, mora em Porto Velho e faz uso dos painéis solares há três anos e desde então, já sentiu a diferença no bolso.

“O preço [da instalação] é um pouco salgado, mas vale a pena o investimento. Você economiza muito e pode usar esse dinheiro para usar em outras aéreas. Pagava em torno de R$ 600 reais economizando bem e hoje, eu uso bem mais e pago em torno de R$ 150 reais“, explicou Maria.

Para ela, a comodidade de conseguir usar todos os eletrodomésticos sem se preocupar com a conta de energia, é um dos principais benefícios.

“A economia, o bem estar de poder usar os elétricos domésticos sem se preocupar com a energia. principalmente o ar condicionado nesse calor se não tivesse energia solar acho que iria bem mais”, relata.

Maria da Conceição faz uso de painéis solares em sua casa, em Porto Velho — Foto: Reprodução

Maria da Conceição faz uso de painéis solares em sua casa, em Porto Velho — Foto: Reprodução

Segundo o engenheiro eletricista Vinicius Costa, a instalação dos painéis solares é vantajosa tanto para empresas quanto para residências.

“Empresas são muito bem beneficiadas, assim como as residências, já que podem diminuir seu consumo e custo de operação com a energia elétrica, e ainda gerar credito. O marketing verde, sustentabilidade e responsabilidade social acompanham os benefícios que as empresas podem adquirir ao investirem num sistema fotovoltaico“, explicou.

Além de casas e empresas da cidade, Vinicius Costa aponta que residências e empreendimentos isolados da rede elétrica também são beneficiados pelo sistema solar.

“Residências e empreendimentos que estão isolados da rede elétrica também podem atingir uma estabilidade e independência energética com um sistema ‘off-grid’, que se diferencia um pouco dos sistemas urbanos, mas opera igualmente uma residência comum no aspecto de energia elétrica”, explicou.

Placas solares podem reduzir até 90% do consumo de energia — Foto: Divulgação/Elite Engenharia

Placas solares podem reduzir até 90% do consumo de energia — Foto: Divulgação/Elite Engenharia

100% do uso da potência

 

Há 15 anos, uma empresa é uma das principais referência no quesito produção de energia solar. O objetivo do grupo é facilitar o acesso do serviço a empresas e residências de Rondônia.

“Hoje contamos com seis fazendas solar totalizando mais de 20MW instalado, duas das seis, geramos no SIN (Sistema Interligado Nacional) e quatro, abastecendo casas, apartamentos e empresas em todo o Estado”, explicou Marcelo Renê, gerente comercial Rovema Energia.

Ao g1, Marcelo explicou que Rondônia usa 100% da potência de energia solar instalada no estado, ou seja, toda a potência outorgada – liberada – foram fiscalizadas e estão em funcionamento.

“Um dado relevante [é que] o estado de Rondônia está em 22° lugar no ranking de potência instalada quando o assunto é Energia Solar Fotovoltaica no Brasil, sendo produzido em todo o estado 247,3MW. Isso significa que a Rovema Energia gera aproximadamente 8% de toda energia gerada no estado de Rondônia, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR)”, explicou Marcelo.

Diferente do que acontece no Tocantins, por exemplo, onde foram outorgados 583.716,40 kW, mas somente 6.184,40 kW são gerados.

G1


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