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Jaru, 3 de maio de 2024

Professores em greve debatem sobre reforma da previdência com políticos

Professores estaduais e municipais que estão em greve se reuniram com deputados federais e senadores de Rondônia, nesta segunda-feira (20), para debater sobre o projeto de reforma da previdência que tramita no Congresso Nacional, em Brasília (DF). O encontro foi no Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero) .

Segundo o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, durante o debate quatro deputados e dois senadores assinaram um termo de compromisso onde assumem a responsabilidade de não votarem pela PEC da reforma da previdência.

“Tivemos um encontro com os deputados e alguns senadores. Eles assinaram um termo se comprometendo a não votar na PEC. Foi muito importante eles terem vindo e mais ainda não votarem PEC. É crucial que toda a bancada do estado seja contra essa reforma”, disse Rodrigues.

O presidente do sindicato disse ainda que cerca de 70% dos servidores já aderiram ao movimento grevista em todo o estado.

“Temos cerca de 15 mil servidores parados contra a reforma da previdência. Lembrando que vamos repor essas aulas o mais breve possível, para que não haja prejuízo aos alunos. Também temos o apoio de alunos que entendem a importância de protestar contra essa reforma”, finalizou Rodrigues.

Assinaram o termo de compromisso com o Sintero os deputados Marcos Rogério (PDT), Nilton Capixaba (PTB), Expeditto Netto (SD) e Lindormar Garçon (PMDB). Os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Acir Gurgacz (PDT) também assinaram o termo na frente dos servidores.

Mesmo com a assinatura do termo, os professores seguem em greve em todo o estado.

Igor Henrique é aluno do ensino médio e apoia a greve contra a reforma da previdênica (Foto: Hosana Morais/G1)Igor Henrique é aluno do ensino médio e apoia a
greve contra a reforma da previdência
(Foto: Hosana Morais/G1)

Alunos
Estudando no 2° ano do Ensino Médio, Igor Henrique, apoia a greve dos professores contra a reforma da previdência.

“Nós jovens também seremos prejudicados, assim como os adultos. Precisamos lutar pelo nosso direito, por isso apoiamos a greve”, disse Igor.


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