Foi deflagrado na manhã desta segunda feira(30), uma mega operação da Polícia Civil e Ministério Público, envolvendo quase 100 agentes, entre Policiais Civis e Delegados de várias cidades do estado, que resultou na apreensão de pelo menos 25 pessoas e dentre elas pelo menos 10 pessoas foram conduzidas até o presídio do Município.
A operação que ganhou o nome de ” Abrindo o Jogo “, teve inicio após as investigações da tentativa de homicídio contra o radialista Hamilton Alves, ocorrido no dia 20 de Abril, quando o radialista realizava o trajeto de retorno para sua cidade, Ouro Preto do Oeste, após apresentar seu programa em Jaru.
“Logo depois do crime foi descoberto um grupo criminoso atuando na cidade de Governador Jorge Teixeira. As investigações foram ampliadas e tudo que o radialista havia informado realmente acontecia no município. Na data de hoje(30), a operação foi deflagrada”, disse o delegado Cristiano Matos, que conduziu o caso.
Ao todo, foram pedidos na Justiça o cumprimento de 10 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão nesta segunda-feira. As prisões ocorreram em Governador Jorge Teixeira e os detidos foram conduzidos até a Unisp de Jaru.
Os presos são:
Antônio Marcos Diógenes Cavalcante, vulgo “Paçoca” (vereador)
Eranides Pereira Santana (Vereadora)
Neusa de Almeida Santos (Vereadora)
André Willian de Almeida Ferreira, vulgo “Dedé” (Filho da Vereadora Neusa)
Arnaldo Almeida Santos (Filho da Vereadora Neusa)
Douglas Almeida Ferreira, Presidente da CPL e pregoeiro (sobrinho da vereadora Neusa)
Raimundo José Coti, vulgo “Raí” ( Proprietário da empresa de Ônibus escolares)
Teotônio Gomes Ferreira (Empresário)
Thiago Cirilo Simões (Empresário)
Nivaldo Moraes Aguiar
Nelci Alves de Oliveira (Contadora
Leoni Aparecida Cardoso da Silva ( Secretária municipal de Educação e Cultura)
Foram localizadas ainda 04 armas de fogo com os envolvidos, sendo duas na casa dos irmãos Dedé e Arnaldo, ambos filhos da vereadora Neusa, um terceiro revólver com o Raí (Proprietário da empresa de ônibus) , e uma quarta arma com Marcos Brasil, este que foi conduzido para prestar esclarecimentos no caso, mas após ser ouvido e realizado o pagamento de fiança por posse de arma, o mesmo foi liberado.
Relembre Aqui:
A partir das investigações para chegar até o suposto mandante do crime contra o radialista, a Polícia Civil se deparou com outra situações, que eram na época denunciadas pelo radialista que sofreu o atentado, envolvem corrupção, associação criminosa, fraude a licitação envolvendo empresa de transporte escolar do Município de Gov. Jorge Teixeira.