Uma mulher de 38 anos, que reside na região rural de Teixeirópolis, foi presa na tarde desta quinta-feira (4) pela Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste, após ficar constatado que ela se passou por policial rodoviária federal e envolveu o nome de policial civil e até de um delegado de polícia para aplicar um golpe em um homem que estava sofrendo extorsão via mensagens de Whatsapp por ter mantido um caso extraconjugal fora do casamento.
A acusada é Aleita da Silva, que reside na Linha 37 com o travessão da Linha 16, se passava por “Elô Gomes”. A vítima, um motorista que é servidor público em Teixeirópolis e mora na outra ponta da mesma linha da infratora, começou a receber mensagens dela o ameaçando e dizendo que o marido da mulher com quem ele teria tido um caso amoroso queria matá-lo e, por isso, o homem que tem 48 anos teria que dar dinheiro para que ela impedisse que o homem traído o matasse.
Desesperado, o homem efetuou depósito no valor de R$ 4.000,00 numa conta repassada por Eloina, depois ela exigiu mais e na última quarta-feira, quando ele veio a Ouro Preto para arranjar mais R$ 5 mil para a falsária, decidiu procurar a Polícia Civil que rapidamente elucidou o caso e identificou a mulher e o endereço dela, que recebeu voz de prisão do delegado Julio Cesar de Souza Ferreira pelos crimes de Estelionato e Extorsão.
A falsária tem a mente fértil, e usando imagens de PRF fardada enviava mensagens para a vítima dizendo que o dinheiro da extorsão ela estava dividindo com um delegado que usava o nome, e afirmava ser seu “namorado, e que outra parte ela passava para um policial civil da cidade de Urupá.
Eloina mantém uma página no Instagram com fotos diversas, provavelmente retiradas das redes sociais e de reportagens. Já no facebook, ela se diz funcionária do governo federal, que reside em Porto Velho, porém posta fotos no morro Chico Mendes e na Praça da Liberdade.
No Instagram ela além de se passar por policial rodoviária federal, é pós-graduada em Direito e posta fotos suas e aleatórias de mulheres policiais bonitas, e de um bebê onde escreve no rodapé da foto: “Como não amar meu Deuzzo”.
Em depoimento prestado na Delegacia Civil, a acusada alegou o dinheiro que extorquiu do motorista ela já gastou, e depois de ser ouvida ela foi recolhida à Casa de Detenção da cidade.
A ACUSADA TEM A MENTE FÉRTIL, E USAVA IMAGENS DA INTERNET PARA CONSUMAR A EXTORSÃO CONTRA MORADOR DA MESMA LINHA DELA
Fonte: Correio Central
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