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Jaru, 27 de abril de 2024

Núcleo Psicossocial de Jaru promove oficina de parentalidade e ações junto à comunidade

A atuação visando à prevenção e mediação de conflitos tem sido o foco da equipe formada por assistentes sociais e psicólogos do Núcleo Psicossocial da comarca de Jaru. Além de oficinas voltadas a demandas complexas envolvendo relações familiares, o núcleo também promoveu, neste mês, ações junto à comunidade com objetivo de sensibilizar, prevenir e orientar sobre violações de direitos.

A ação ocorreu em parceria com a Pastoral da Solidariedade. O Nups de Jaru foi representado pelas psicólogas Cristina Tiengo Silva e Raiane Légora Bozi, e pela assistente social Maria Gilzônia Mota Silva. Também fez parte da mobilização a entidade Alcoólicos Anônimos, representada por Francisco Corrêa Farias Neto, o qual, além de compor o quadro de servidores do Poder Judiciário, também atua como facilitador no Projeto Abraço. Eles realizaram ,no dia 16, palestra sobre fatores de risco e proteção para famílias que são assistidas pela Pastoral.

Na oportunidade, temas como Comunicação Não Violenta, Violência Doméstica contra a Mulher e Acesso ao Benefício Mulher Protegida foram esclarecidos aos ouvintes. O evento foi realizado no Instituto de Assistência à Mulher Rural – Iamur de Jaru e contou com a participação de diversas famílias, crianças e idosos. A atuação busca prevenir, sensibilizar e orientar os participantes sobre demandas recorrentes no Judiciário, de forma a mitigar possíveis situações de vulnerabilidade.

Oficina de parentalidade

Fotografia mostra servidoras em pé segurando um cartaz em apresentação

Outra área de atuação do Nups são intervenções em demandas complexas de relações familiares com reflexo direto na vida social, psicológica, econômica e cultural de uma população.

Em virtude da crescente demanda atendida pelo Núcleo Psicossocial da Comarca de Jaru relacionadas a conflitos familiares, envolvendo disputa de guarda, visitas e alienação parental, o Núcleo Psicossocial, desde 2015, tem realizado palestras educativas, “Oficinas de Parentalidade” sobre as temáticas: alienação parental, comunicação não violenta, modelos de guarda, a experiência da separação para os pais e para os filhos e entre outros, tendo como objetivo geral estimular os pais/responsáveis, com demanda processual, a estabelecerem convivência por meio do diálogo, cordial e respeitosa, de forma a proporcionar o saudável desenvolvimento emocional dos filhos e a resolução pacífica de seus conflitos. O público-alvo são pais, mães, avós, colaterais e familiares diretamente envolvidos em conflitos familiares.

A partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA/1990), com atuação multidisciplinar no âmbito jurisdicional é possível, além dos atos processuais, intervenção através de projetos e ações de cunho preventivo, tendo em vista a necessidade de mudança cultural para dar respostas estruturadas às pessoas que procuram os serviços da Justiça. “E é nesse sentido, que este projeto tem sido instrumento potencializador do exercício da parentalidade não violenta e sem alienação parental”, destacou a chefe do Nups, Cristina Tiengo.

Assessoria de Comunicação Institucional

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