As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 22h50 desta segunda-feira (6), 12.2239 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 566 mortes pela Covid-19.
O Acre registrou a primeira morte e, agora, apenas o Tocantins não apresenta casos fatais. O estado do Ceará confirmou que 34 municípios do estado têm casos confirmados da doença, e o número de infectados chegou a 1.023. São 31 mortes.
O Amazonas chegou a 19 mortes no estado. A Bahia confirmou a décima morte. Em Minas Gerais subiu para nove o número de mortos pela doença. O Paraná registrou 14 mortes pela doença.
Veja alguns dados sobre a Covid-19 no Brasil até as 17h desta segunda:
- São Paulo é a cidade com mais casos: 3.612
- Além de São Paulo, Rio de Janeiro (1.068 casos) e Fortaleza (744 casos) aparecem na frente como cidades com mais registros da doença
- Tocantins é o único estado que não registrou mortes
- O mais jovem a morrer foi um adolescente de 15 anos
- O mais idoso a morrer foi um homem de 96 anos, no Rio das Ostras (RJ), no dia 25 de março
Na noite de domingo (5), o Pará registrou mais casos e a terceira morte pela doença – uma mulher de 50 anos que morava em Belém. Não há informações se ela tinha doença preexistente.
Nesta manhã, o Mato Grosso do Sul e o Amapá confirmaram mais casos. Já o número de registros da doença no Rio Grande do Sul saltou para 481. No Rio Grande do Norte são 246 casos confirmados. Bahia já tem 431 infectados e 10 mortes.
Um boletim epidemiológico feito pelo Ministério da Saúde na sexta (3) diz que Distrito Federal, São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro e Amazonas podem estar na transição para uma fase de aceleração descontrolada da pandemia.
O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na tarde desta segunda-feira (6), aponta 12.056 casos confirmados e 553 mortes.
Datafolha: 76% apoiam isolamento
Pesquisa Datafolha publicada nesta segunda pelo jornal “Folha de S.Paulo” questionou a população sobre as medidas de isolamento impostas pelas autoridades para conter o avanço do coronavírus.
Segundo o levantamento, 76% dos brasileiros acreditam que o mais importante neste momento é deixar as pessoas em casa; 18% querem acabar com o isolamento; e 6% não sabem opinar. O instituto entrevistou, por telefone, 1.511 pessoas entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro da pesquisa é de três pontos.
O levantamento também questionou os entrevistados sobre fechamento de comércio, suspensão de aulas e quanto tempo o isolamento deve durar.