As pequenas Vivian e Vitória nasceram na quinta-feira (6), no Setor Pedrinhas. Érika e Vivian receberam alta e estão em casa, enquanto Vitória segue internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Maternidade e Hospital São Judas Tadeu, em Goiânia, para que ela possa ganhar peso.
“Eu fui tomar banho e senti tipo uma dor de barriga como se fosse diarreia. Então, sentei no vaso para fazer cocô e senti uma dor muito forte nas costas”, diz.
Sem conseguir levantar, Érika conta que chamou o filho de 5 anos e pediu para que ele trouxesse o celular, pois, como a dor era muito forte, achou que iria morrer. “Eu liguei para o meu esposo para ele vir me socorrer. Quando ele chegou, a bolsa estourou e ele pegou a bebê”, afirma.
Érika diz que as dores não pararam e, por isso, continuou sentada na privada até a chegada dos bombeiros. “Ele pegou a primeira e eu continuava com dor. Então, caiu algo no vaso e nós pensamos que era placenta, pois as dores acabaram. Depois disso, eu só levantei para deitar na maca”, relata.
Pequenas Vitória e Vivian, que nasceram em Inhumas, em Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Roberto Carlos da Silva
No momento em que a mãe levantou a placenta caiu no chão e, desconfiados, eles olharam novamente dentro do vaso. “Quando eu olhei, tinha outro bebê”, diz. Érika afirma que só “caiu a ficha” agora que viu as meninas, pois, até o momento, não sabia que estava grávida.
“Eu estou processando essa história ainda, é difícil acreditar. Os médicos disseram que foi uma gravidez silenciosa, pois eu nunca senti nada”, explica.
Apesar do susto, Érika diz que foi amor à primeira vista. “A gente olha e nem acredita. Já amo elas, agora é criar”, brinca. A mãe afirma que a Vitória deve ficar no hospital cerca de 20 dias para ganhar peso. “Elas nasceram prematuras e a Vitória precisa de mais 800 gramas para ter alta”, destaca.
G1