O jornalista e professor universitário Santiago Roa Júnior morreu nesta sexta-feira (30), no Hospital Cemetron, em Porto Velho, onde estava internado desde o início do mês de julho. Santiago havia saído recentemente da UTI para um quarto, seu quadro evoluía bem, mas teve complicações nesta tarde e sofreu uma parada cardíaca fulminante. O enterro acontecerá em Cacoal.
A notícia da morte de Santiago Roa Junior pegou todos os colegas de imprensa de surpresa. Depois de passar quase dois meses em Coma, Santiago teve uma melhora considerável. Amigos e colegas de profissão estavam, inclusive, realizando uma vaquinha virtual para angariar recursos para custear os medicamentos, uma vez que o quadro clínico de Santiago melhorava a cada dia.
Ao noticiar a morte do colega e amigo em sua página no facebook, o jornalista Geovani Berno mesclou o compromisso de informar e a tristeza da perda de um amigo.
“Como jornalista às vezes temos de escrever textos que não gostaríamos. Narrar histórias que não gostaríamos de narrar. E a que nos deixa mais triste e o anúncio da morte de um colega. Mais que isso, um amigo, um irmão. Mas cumpre o dever de fazê-lo. E é com esta tristeza no coração, no pensamento e nas palavras que lamentamos o passamento do jornalista, professor, músico, humorista SANTIAGO ROA JÚNIOR, ocorrido na tarde desta sexta-feira (30), no Hospital Cemetron em Porto Velho.Agradeço a mobilização e correntes de oração em prol do SAN”, escreveu.
O Repórter da Rede TV, Emerson Barbosa afirma que Santiago Roa Jr vai deixar saudades.
“Santiago era do tipo brincalhão gozador. Nunca ofensivo a ninguém, desde que não estivesse no exercício da profissão, ai sua acidez vingava a hombridade. Comigo imitava a minha voz todas as vezes que nos encontrávamos: “olá nobre jornalista”. Mas o homem que nasceu como Roa dos mais latinos de fala castelhana partiu para o andar de cima. Foi cantar encantar e comunicar o que ele mais amava fazer. Dos amigos, dos amigos mais próximos que estiveram nos seus últimos momentos, Porém as onde ele estiver terá a certeza de que sua missão na terra foi cumprida”, disse.
Para o editor chefe do Diário da Amazônia, Solano Ferreira, Santiago Roa foi um profissional versátil, que atuava com qualidade em todos os tipos de mídias.
“Tinha preocupação com o público e procurava fazer jornalismo de resultado. No trato com a equipe era alegre e bem humorado, a ponto de tratar de assuntos tensos com muito bom humor sem causar ranço”, escreveu.