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Jaru, 7 de setembro de 2024

Momento Nossa História: Ceeja

O Centro Estadual de Educação para Jovens e Adultos de Jaru (Ceeja) iniciou o seu funcionamento em 1985, através do Decreto de Criação nº 2660 de 10 de maio de 1985 com o nome Centro de Estudos Supletivos de Jaru. Naquela época o órgão funcionava à Rua Florianópolis esquina com a Av. Padre Adolpho Rohl (no local em que anos depois se construiu a sede da Associação Comercial e Industrial de Jaru – ACIJ). Em 1995, o Ceeja passou a funcionar à Avenida Princesa Izabel n.º 3517, onde, posteriormente, foi construído o prédio do Fórum Eleitoral. A mudança para o prédio atual situado à Rua Goiás ocorreu no ano de 2004. O primeiro diretor do Ceeja foi o professor Moisés Queiróz Monteiro, onde permaneceu no cargo diretivo até 1987. A partir dessa data vários diretores já administraram o estabelecimento de ensino.

O Ceeja já capacitou várias pessoas através dos Exames Profissionalizantes em nível de Ensino Fundamental e Médio como Administração, Técnico em Enfermagem, Transações Imobiliárias, Eletro-Mecânica, Contabilidade, Patologia Clínica e Auxiliar de Enfermagem.             Na área da Educação vários professores se formaram no Magistério através dos Cursos Profissionalizantes oferecidos pelo Ceeja sendo: Logos II, Projeto Fênix e Proformação.  Atualmente o CEEJA oferece Seriado Semestral do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental, Curso Modular do 5º ao 8º ano e Ensino Médio. Exames de Suplência (Provão) do 1º ao 8º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

O estabelecimento de ensino entende que a educação é um direito de todos. Diante disso, em 2004, houve a implantação de um Projeto Social “Promoção da vida e Reconstrução de Valores Humanos a partir da Educação” que veio contemplar as pessoas que são privadas de liberdade, para freqüentar uma escola regular, oportunizando o Ensino àqueles cidadãos que anseiam ampliar seus horizontes dando continuidade aos seus estudos, sem contar que este Projeto prima pela contribuição à ressocialização destes indivíduos. Atualmente a escola reconhece a expansão do Projeto com o nome Educação Prisional, não somente no Ceeja de Jaru, mas em todos os Ceejas do Estado, com apoio da Secretaria de Estado de Educação em parceria com o Poder Judiciário e Casa de Detenção, prevendo o disposto na LDB nos artigos 37 e 38 que é característica desta modalidade: o respeito ao ritmo de aprendizagem aos interesses, às condições de vida e de trabalho tendo em vista a idade e a experiência de cada um.

A Educação de Jovens e Adultos é sem dúvida um desafio para a educação brasileira, pois ela representa a possibilidade de um reparo social. Diante disso a existência da mesma deve ser concretizada com condições especiais, que sem sombra de dúvidas está interligada por princípios de atendimento diferenciado, que possibilite ao indivíduo Jovem e Adulto descobrir seu potencial, desenvolver suas habilidades, confirmar competências e demonstrar os conhecimentos adquiridos na educação informal ao longo da sua vida.

O período colonial já mostrava a idéia de educação de jovens e adultos, uma vez que os jesuítas visavam desempenhar o papel de catequização dos índios, objetivando também torná-los dóceis para exploração de mão de obra. Com a vinda da família real para o Brasil surge também, a necessidade de formar pessoas para servir aos interesses da coroa, daí surge necessidade de expandir a em vários setores, no entanto só passou de fato a haver necessidade social de expansão do conhecimento a partir de 1854, com o surgimento da primeira escola noturna.

O contato com o autor para conhecer as suas produções literárias pode ser feito de duas formas. Pelo WhatsApp através do link https://umzap.com/ELIASGONCALVES, pelo telefone (69) 9 9241-8033 ou através do Facebook, por meio do seguinte endereço eletrônico: https://www.facebook.com/eliasgpjaru. Leia nesta terça-feira (10), uma abordagem inédita sobre a história do distrito de Bom Jesus.

 

Nota da Redação: Este material faz parte do conteúdo historiográfico contido no livro “Vivendo Nossa História”, cuja propriedade intelectual pertence ao escritor jaruense Elias Gonçalves Pereira e está sendo publicado em sites de Jaru no formato de reportagem de forma atualizada no ano de 2020 com a expressa autorização do autor. Todos os direitos Reservados. Copyright © Elias Gonçalves Pereira.

As publicações da Série Momento Nossa História estão sendo feitas na seguinte ordem:

  1. Abrão Rocha: 02/03 (segunda-feira)
  2. Aldemir Cantanhêde: 03/03 (terça-feira)
  3. Apae: 04/03 (quarta-feira)
  4. Beatriz Mireya: 05/03 (quinta-feira)
  5. Capitão Silvio: 06/03 (sexta-feira)
  6. Ceeja: 09/03 (segunda-feira)
  7. Centro Educacional de Bom Jesus: 10/03 (terça-feira)
  8. Dayse Mara: 11/03 (quarta-feira)
  9. Elza Maria Fabris: 12/03 (quinta-feira)
  10. Escola D’Jaru-Uaru: 13/03 (sexta-feira)
  11. Gabriel Balmant: 16/03 (segunda-feira)
  12. Governador Jorge Teixeira: 17/03 (terça-feira)
  13. Jean Carlos Muniz: 18/03 (quarta-feira)
  14. José de Souza: 19/03 (quinta-feira)
  15. Josué Montello: 20/03 (sexta-feira)
  16. Juscelino Kubitscheck: 23/03 (segunda-feira)
  17. Marechal Cordeiro de Farias: 24/03 (terça-feira)
  18. Marechal Costa e Silva: 25/03 (quarta-feira)
  19. Maria da Conceição: 26/03 (quinta-feira)
  20. Maria de Lourdes da Silva: 27/03 (sexta-feira)
  21. Maria do Socorro: 30/03 (segunda-feira)
  22. Maria Gomes: 31/03 (terça-feira)
  23. Menézio de Victo: 01/04 (quarta-feira)
  24. Nilton Araújo: 02/04 (quinta-feira)
  25. Olga Dellaia: 03/04 (sexta-feira)
  26. Pato Donald: 06/04 (segunda-feira)
  27. Pedro Vieira de Melo: 07/04 (terça-feira)
  28. Plácido de Castro: 08/04 (quarta-feira)
  29. Raimundo Cantanhêde: 09/04 (quinta-feira)
  30. Tânia Barreto: 10/04 (sexta-feira)
  31. Zenir Carvalho: 13/04 (segunda-feira)

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