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Jaru, 26 de abril de 2024

Lenhador morre após ser atingido na cabeça por galho de árvore em fazenda

Um lenhador de 33 anos morreu de traumatismo craniano depois de um galho de árvore cair na cabeça dele, no momento em que derrubava outras árvores, em uma fazenda em Corumbiara (RO), no Cone Sul. Conforme a família, Rafael Rodrigues dos Santos estava no segundo dia de trabalho quando a fatalidade aconteceu. O corpo foi enterrado no último sábado (22), em Colorado do Oeste (RO).

Testemunhas contaram aos familiares do lenhador que ele estava ajudando a derrubar árvores de uma área da fazenda, na manhã de quarta-feira (18). Ao terminar de cortar uma delas, o tronco bateu em árvores ao redor, e um galho robusto acabou caindo na cabeça dele.

O local era bastante isolado e não pegava sinal de celular. Para pedir socorro, um dos homens que estavam com Rafael teria ido com uma motocicleta até a sede da fazenda. Depois, retornado com outros homens em cima de um trator, porque a caminhonete do patrão não ia conseguir passar na mata fechada.

Antes de ser lenhador, vítima trabalhou como vaqueiro (Foto: Facebook/Reprodução)

Antes de ser lenhador, vítima trabalhou como vaqueiro (Foto: Facebook/Reprodução)

Ao chegar mais próximo do lugar onde estava a vítima, o grupo teve ainda que fazer o restante do trecho a pé, porque o trator também não conseguiria passar.

Os homens demoraram mais de uma hora para resgatarem Rafael. Quando conseguiram, o levaram para o Hospital Regional de Vilhena (RO), distante cerca de 140 km da fazenda em que aconteceu o acidente.

O lenhador chegou a dar entrada na unidade de saúde ainda consciente. Porém, na noite de quinta-feira (19), a família recebeu a notícia que a pancada que ele recebeu foi muito forte e que não havia resistido ao traumatismo craniano.

Sepultado no aniversário de casamento

Rafael atualmente era lenhador, mas já trabalhou como vaqueiro e mototaxista. Também era pai de três filhos, de dois, cinco e nove anos, e completaria 11 anos de casamento com a esposa Vanusa de Oliveira, no dia em que foi sepultado.

“Ele estava terminando de construir uma casa própria em Corumbiara quando morreu. Era um menino muito bom, trabalhador (…). A família toda está muito abalada”, disse a sogra da vítima, Anair Oliveira Pereira.

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