Jaru Online
Jaru, 26 de julho de 2024

Jaru: Pastor é denunciado à polícia e afastado por acusações de abuso sexual contra fiéis

Nesta semana, o site Jaru Online recebeu uma grave denúncia envolvendo um pastor de uma igreja local, acusado de abusar sexualmente de mulheres e homens homossexuais.

O pastor, cujo nome não foi revelado para proteger as vítimas, é descrito como um homem de família, casado e com filhos. Ele supostamente utilizava sua posição de líder religioso para abusar da confiança dos fiéis.

De acordo com relatos preliminares, o pastor teria se aproveitado de momentos de aconselhamento e orientação espiritual para cometer atos de importunação sexual. Vítimas relataram sentir-se coagidas a permanecer em silêncio, temendo represálias ou o julgamento da comunidade.

Há suspeitas de que o número de vítimas seja maior, incluindo adolescentes, o que agrava ainda mais a situação. As autoridades locais, juntamente com o conselho regional da igreja, estão investigando as denúncias e incentivam outras possíveis vítimas a se manifestarem para fortalecer o caso. A polícia já está envolvida na investigação e a justiça determinou medidas protetivas para algumas vítimas.

Além das acusações de importunação sexual, surgiram relatos de que o pastor também utilizava sua posição de liderança para coagir membros da igreja financeiramente. Um membro chegou a penhorar sua casa em nome da igreja para pagar dívidas, mas o pastor não cumpriu com o acordo.

Até o momento, três vítimas se manifestaram, sendo duas mulheres e um homem. Um boletim de ocorrência foi registrado.

Segundo o Conselheiro Regional da igreja, o pastor já foi afastado das atividades eclesiásticas.

“Foi lamentável saber dessa situação, afinal de contas nunca imaginaríamos que isso aconteceria, tratando-se de um líder espiritual, casado, pai de família com filhos pequenos. Independente do resultado das acusações, decidimos afastá-lo do ministério imediatamente. Não aceitaremos esse tipo de comportamento e deixamos claro que ele não retornará às atividades eclesiásticas.”

 


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