Com o avanço da internet e dos aparelhos smartphones, a propagação de informações ocorre com uma incrível abrangência e velocidade, com esta nova realidade também surge deliberadamente autores de notícias mal-intencionados ou apenas sem conhecimento da verdade. Uma dimensão disto pode ser demostrado por uma pesquisa feita pelo Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai) da Universidade de São Paulo (USP), que diz que cerca de 12 milhões de pessoas difundem notícias falsas somente sobre política no Brasil, as chamadas fake news.
Neste sábado (20) um movimento mobilizado por um grupo de pessoas por meio de WhatsApp que visava uma manifestação na cidade com mobilização popular contra o alto preço da gasolina, acabou gerando informações desencontradas e duvidas a muitos consumidores.
A manifestação que iria ocorrer pelas ruas da cidade passando por postos de combustíveis, não aconteceu por falta de participantes, os organizadores lamentaram a atitude da sociedade que ignoraram o movimento, “todos sabem reclamar do preço da gasolina, mas na hora de se mobilizar e lutar contra este abuso, ninguém se posiciona”, desabafou um dos organizadores.
A mobilização estava marcada para ter início a partir do Auto Posto Central localizado na Avenida Padre Adolpho Rohl. Almejando um grande movimento os organizadores providenciaram as autorizações necessárias junto a Secretaria de Meio Ambiente, Gemtran e Policia Militar, razão pela qual uma guarnição da PM esteve presente no estabelecimento.
Com a ausência de manifestantes os organizadores optaram por realizar teste da qualidade da gasolina do estabelecimento, ai que se iniciou a confusão de informações, muito embora não seja necessário um grande conhecimentos para identificar o resultado do teste, tendo em vista que é simples, sendo até mesmo assegurado o direito pelo Procon, a todo consumidor, algumas pessoas não entenderam o resultados e divulgaram em redes sociais a presença de água na gasolina, situação que gerou grande polêmica neste final de semana.
Diante da repercussão, o delegado de polícia Dr. Salomão de Matos, entrou na discussão e esclareceu a situação. Segundo Salomão um boletim de ocorrência foi confeccionado, onde consta, não haver nenhuma irregularidade na gasolina do referido estabelecimento, “o teste foi realizado e confirmou a qualidade do produto que está dentro dos padrões exigidos pela ANP”, afirmou o delegado, que declarou entender o ímpio das pessoas em repassar informações no calor da emoção, “estamos sucessíveis a esta situação, porém devemos tomar muito cuidado para não manchar irresponsavelmente a imagem de empresários e estabelecimentos”, declarou Salomão.
Sobre o teste da ampulheta realizado, este identifica a quantidade de álcool misturado com a gasolina, que deve ter por lei no máximo 27%.
Entenda melhor este teste no vídeo abaixo:
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