O número de inadimplentes em Rondônia caiu 2,27% em dezembro de 2019, conforme aponta um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Mesmo assim, 565 mil pessoas continuam com CPF negativado no estado.
A pesquisa compara os valores coletados nesse período com os de dezembro de 2018. Em âmbito regional, o dado ficou abaixo da média pelo Norte, que registrou alta de 4,85%.
De novembro para dezembro do ano passado, o número de devedores já havia registrado queda de 0,71%. Já em todo Norte, a variação foi de ‐1,07%.
O estudo também mostra que, no mesmo período do ano passado, as dívidas em atraso dos rondonienses caiu pouco mais de 3%, isso em relação a dezembro de 2018. Entre novembro e dezembro no estado, houve queda de 0,69%.
Segundo o SPC Brasil, cada consumidor inadimplente tinha, em média, 1.966 dívidas atrasadas. Dessa vez, o número ficou acima da média regional e nacional, com 1.816 e 1.844 dívidas para cada devedor, respectivamente.
Em termos proporcionais, o Norte segue como a região com a maior inadimplência. A estimativa é que 47,2% dos adultos (ou 5,9 milhões de consumidores) estejam com o CPF negativado.
O comércio foi o setor com o maior número de dívidas adquiridas, ocupando quase 32% dos pagamentos atrasados. Depois vem o setor bancário (28,12%), dívidas de água e luz (23,34%) e o setor de comunicação (9,28%).
Por idade e sexo
O SPC Brasil estima que em dezembro havia 565 mil CPFs negativados no estado. O valor representa 42,63% da população entre 18 e 94 anos.
O indicador mostra que as pessoas entre 30 e 39 anos têm participação mais expressiva no número de inadimplentes, com uma abertura de 26,56%. Na sequência, aparece a população que têm entre 40 e 49 anos, o que representa 21% de negativados.
Os jovens entre 18 a 24 anos representam quase 5% de inadimplentes em Rondônia. Já de idosos de 65 a 84 anos são apenas 8%.
Sobre a divisão de sexos, os homens são hoje os principais devedores. Das pessoas com restrição de crédito, pouco mais de 51% são do sexo masculino, enquanto as mulheres representam quase 48% dos consumidores.
De acordo com as estatísticas do SPC/CNDL, o tempo por atraso desses consumidores é de 27,8 meses, ou seja, quase 2,3 anos de tempo médio.