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Jaru, 5 de maio de 2024

Greve de professores para atividades em 18 escolas de Rondônia; Apenas a regional de Jaru não aderiu à greve, diz Sintero

A greve dos servidores estaduais da educação, deflagrada nesta quarta-feira (21), em Rondônia, paralisou as aulas em 18 escolas de Porto Velho. A informação é da professora Lionilda Simão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero).

Nesse primeiro dia de greve, de acordo com a entidade sindical, as aulas foram suspensas nas escolas Carmosina, Petrônio Barcelos, Hélio Botelho, Bela Vista, Jesus Burlamaqui, Araújo Lima, Lídia Jhonson, Capitão Cláudio, Nossa Senhora das Graças, Osvaldo Piana, Madeira Mamoré, Padre Moretti, Rio Branco, Orlando Freire, Vicente Salazar, Nossa Senhora do Amparo e Tiradentes.

Na escola Tiradentes, um funcionário explicou que as aulas foram suspensas nesta quarta-feira, mas que devem ser retomadas ainda nesta quinta-feira (21).

“A proposta da administração pedagógica é de apenas um dia de paralisação”, informou o profissional.

Em Candeias do Jamari, segundo o Sintero, a greve atingiu a escola Teodoro de Assunção.

Por telefone, a assessoria da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que nenhuma escola teve as atividades suspensas, mas, de acordo com Lionilda Simão, apenas os trabalhadores de Jaru não aderiram a paralisação neste primeiro dia do movimento.

A líder sindical explica ainda que, além de reivindicar maio valorização dos profissionais, com reajuste salarial, o Sintero busca a implantação efetiva do Plano Estadual de Educação que, segundo ela, foi aprovado em 2015 e deveria vigorar no mesmo ano.

“O profissional da educação, em geral, teve uma defasagem salarial considerável, chegando a perder mais de 28% do poder de compra”, salientou a sindicalista, acrescentando que o Plano resolve essa questão, se for aplicado a ‘Meta 17’ da Lei que regulamenta a medida.

Dentre outras medidas, a ‘Meta 17’ trata da valorização dos profissionais do magistério das redes públicas da educação básica, a fim de equiparar gradualmente, a partir da vigência do plano (2015), ao rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente.

“A educação de Rondônia tem o 26o pior salário do Brasil. Se incluir a gratificação, temos o pior salário”, afirmou Lionilda Simão, citando dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).


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