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Jaru, 4 de maio de 2024

Grávida de sete meses é baleada na barriga dentro da própria residência em Ouro Preto do Oeste

Uma mulher de 29 anos, grávida de sete meses, foi atingida na barriga por um tiro de arma de fogo na manhã deste domingo (27), no interior da própria residência, localizada na rua 16 de Julho, no bairro Jardim Aeroporto I. Um suspeito de ter efetuado o disparo foi detido próximo ao local do crime e contra o mesmo havia um mandado de prisão.

A vítima foi socorrida pela equipe do Corpo de Bombeiros até o hospital municipal da cidade. Lá recebeu os primeiros atendimentos e, devido à gravidade do ferimento e por estar grávida, foi imediatamente transferida para o hospital municipal da cidade de Ji-Paraná, onde foi submetida a uma cirurgia. A grávida esta com o quadro clinico estável e será transferida para o hospital João Paulo II em Porto Velho. A mesma teve lesão no intestino delgado, quanto ao útero e ao bebê, não foram atingidos.

Consta no boletim policial que a Polícia Militar teria recebido várias ligações telefônicas informando que um homem havia efetuado um disparo de arma de fogo no interior de uma residência e teria atingido a barriga de uma mulher grávida de 30 semanas. Em seguida, evadiu-se do local levando uma espingarda enrolada em um saco plástico.

Os policiais foram ao local e realizaram patrulhamento pelas imediações, vindo a localizar próximo a um terreno baldio a pessoa identificada como Claudio da Silva de Souza, de 29 anos, que possuía as mesmas características do suspeito. Nenhuma arma foi encontrada com o mesmo e, ao ser questionado, negou a autoria do crime e informou que não conhece a vítima e que não sabe onde ela mora.

O suspeito foi conduzido à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp). Ao ser realizada uma consulta ao Banco Nacional de Mandados de Prisão, foi constatado que havia um mandado de prisão em seu nome expedido pela Vara Criminal da Comarca de Ouro Preto do Oeste.

Ainda de acordo com o que consta no boletim policial, uma testemunha teria visto o suspeito sair a pé da casa da vítima levando uma espingarda enrolada em um saco plástico instantes após o crime. Dentro da moradia também havia mais pessoas que após o disparo da arma de fogo, saíram do local em duas motocicletas. Em razão do medo de represália, nenhuma pessoa que presenciou o crime quis ser arrolada como testemunha.

Fonte: Gazeta Central


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