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Jaru, 6 de outubro de 2024

Governo anuncia concurso nacional unificado para milhares de cargos públicos

O governo criou um concurso unificado para cargos em órgãos federais.

Ministério da Gestão e Inovação espera de 3 a 4 milhões de inscritos no concurso nacional unificado. O novo formato de concurso público vai ser aplicado em 180 municípios de todas as regiões do país.

A ideia do governo é criar algo semelhante ao Enem, centralizando em uma única prova todas as vagas disponíveis no serviço público federal. O edital, com as regras do concurso, vai ser publicado até o dia 20 de dezembro de 2023.

A data do concurso ainda não foi definida, mas deve ser entre o fim de fevereiro e o início de março de 2024. Até o momento, 20 órgãos se inscreveram para participar. Entre eles, os ministérios da Saúde e Educação, a FUNAI, o IBGE e a AGU – Advocacia Geral da União.

Serão oferecidas 6.590 vagas divididas em blocos temáticos. O candidato poderá concorrer a várias vagas de uma mesma área de atuação, pagando apenas uma taxa de inscrição. Ao se inscrever, ele deverá indicar os cargos por ordem de preferência entre as vagas disponíveis no bloco temático que escolheu.

Para preencher as vagas, a banca examinadora vai analisar o desempenho na prova e a ordem de preferência escolhida. A prova será dividida em duas partes, em um único dia. A primeira, com questões objetivas e matriz comum a todos os candidatos. A segunda terá questões específicas e dissertativas por blocos temáticos. Cargos que exigem mais de um critério de seleção, como provas de título e cursos de formação, vão continuar sendo feitos por seleção específica. Os aprovados no concurso unificado devem ser chamados a partir de agosto de 2024.

O concurseiro Vinicius da Silva já passou em três concursos estaduais. A meta é a Administração Federal. Ele gostou das mudanças.

“Eu acho que é uma oportunidade muito grande de democratizar mesmo o acesso ao serviço público, visto que abre oportunidade para várias pessoas de várias localidades fazerem a prova. Coisa que às vezes devido à logística e tudo mais, algumas pessoas não consigam fazer”, afirma Vinicius.

Globo


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