Jaru Online
Jaru, 3 de maio de 2024

Empreendimento dos Irmãos Gonçalves vai continuar, diz prefeito ao explicar doação de área

Em coletiva na manhã desta segunda-feira, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) e o Procurador-Geral do Município, José Luiz Storer Junior esclareceram a doação de uma área no Bairro Tiradentes ao Grupo Irmãos Gonçalves. No local será construído um shopping, gerando cerca de 600 empregos diretos.

Hildon destacou que houve uma confusão muito grande de setores da empresa, que logo no início de sua gestão afirmava que seria a doação de um terreno imenso, quando na verdade trata-se de área um pouco maior de uma quadra. “O proprietário anterior desse terreno deu entrada na Prefeitura para fazer loteamento e queria dividir em terrenos menores e fez uma projeção de uma rua. Essa rua nunca existiu e a Prefeitura aprovou o loteamento. Após isso, um novo empresário adquiriu todos os terrenos para um novo empreendimento”, explicou.

O prefeito fez questão de destacar que todo o processo para a doação foi realizada pela administração anterior e como prevê a geração de 600 empregos diretos, e ainda outras dezenas durante a construção, fez apenas uma pequena mas grande alteração: que houvesse a devida compensação, que seria a reversão do valor do terreno em ampliação e reforma de escolas. “Isso não existia no projeto anterior”, deixou claro. “Fiz uma alteração, obrigando a compensação. Haveria então uma pesquisa de mercado de preço com os valores do terreno na região e isso deveria ser revertida na ampliação e reforma de escolas”.

Após essa mudança o projeto foi aprovado por unanimidade pela Câmara. “Depois disso a polêmica começou, de que teria sido a doação do terreno inteiro, o que é inverídico”.
Segundo Hildon, no entanto, sua equipe detectou problemas no nascedouro do projeto, “e baixamos um novo decreto e tão logo a Câmara retorne, enviaremos um novo projeto, corrigindo esses erros processuais”.

O prefeito destaca que o processo de doação terá continuidade porque a cidade não pode perder esse empreendimento. “Esses erros poderiam comprometer e com a insegurança jurídica que detectamos, poderia fazer com que fosse paralisado na metade, o que geraria um grande prejuízo”.

Hildon afirmou ainda que seria um grande erro não concordar com a geração de empregos na zona leste e para a cidade, “pois foi um compromisso nosso a geração de emprego e renda. Temos que criar um clima positivo, que facilite o progresso e desenvolvimento”.

Ele acredita que essas correções podem atrasar o início do empreendimento em torno de 4 meses.

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