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Jaru, 23 de novembro de 2024

Deputados unem forças e reforçam críticas contra a Energisa

Durante reunião, no Anexo II da Câmara, em Brasília, deputados estaduais e federais se uniram nesta terça-feira (26) em defesa do consumidor rondoniense em longos discursos contra a atuação da empresa Energisa em Rondônia.

O encontro, proposto pelo deputado federal Lúcio Mosquini, líder da bancada rondoniense reuniu toda a bancada rondoniense na Câmara, representantes da CPI da Energisa, além de outros parlamentares Assembleia Legislativa, além de autoridades da Aneel e do Ministério das Minas e Energia.A tônica dos discursos foi de duríssimas críticas à Energisa e, algumas vezes no mesmo tom, contra a Aneel. Mesmo embaixo do fogo cruzado, o diretor da Aneel, Efrain Pereira da Cruz, que trabalhou durante 16 anos na Eletrobras Rondônia, deu várias explicações, várias delas contestadas pelos parlamentares.

Os deputados federais Léo Moraes, Mauro Nazif, Expedito Neto e Coronel Chrisóstomo fizeram discursos agressivos e duros em suas intervenções, contra a empresa e também e a falta de fiscalização da Aneel. O mesmo caminho tomou as deputadas Jaqueline Cassol, Silvia Cristina e Mariana Carvalho. Por outro lado, enquanto Lúcio Mosquini tinha um discurso menos agressivo e inclusive apresentando sugestões que pudessem melhorar os serviços da Energisa e a fiscalização pela Aneel, os representantes estaduais davam mostras claras de que a paciência com a distribuidora já acabou.

O presidente da CPI, Alex Redano anunciou que na próxima semana apresentará projeto no sentido de cancelar o contrato da Energisa com o Estado de Rondônia. Jair Montes, Ismael Crispim, Adailton Fúria, Edson Martins, Marcelo Cruz e Anderson Pereira foram unânimes em críticas à Energisa.

Uma nova reunião sobre a Energisa, entre a bancada federal e os deputados estaduais rondonienses está agendada para o próximo mês, em data ainda a ser definida.

A CPI tem agendadas ainda mais três reuniões. Uma em Guajará-Mirim nesta sexta-feira (29) e em Rolim de Moura e Ariquemes, na segunda-feira (2).

Fonte:Decom


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