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Jaru, 26 de abril de 2024

Consulado aconselha brasileiros ficarem próximo a fronteira e estudantes relatam temor

Após a divulgação da reportagem sobre o trágico assassinato de um brasileiro, que foi linchado e enforcado em praça pública na cidade de San Julian, situada entre Trinidad e Santa Cruz de La Sierra, o fato tomou proporções no Brasil e na América Latina. As informações que a vítima seria vendedor de calçados. são falsas. Ele acompanhou um amigo que foi realizar uma cobrança. No local foram acusados de roubo e porte de arma. Um dos brasileiros fugiu com uma caminhonete e VInnicius ficou detido pelos moradores em seus últimos momentos de vida.

 

 

A cidade de San Julian tem cerca de 28 mil habitantes e tem pequeno efetivo policial e nem fiscalização. O fiscal (delegado) Mirael Salguero que está a frente do caso, disse que se tentasse algo o efetivo sofreria as consequências da fúria dos moradores da localidade, logo ficaram impedidos de ahir. Com isso Santa Cruz de La Sierra destinou quatro guarnições para Julian, mas não chegaram a tempo. O resgate do corpo de Vinnicius Maciel foi uma guarnição da cidade vizinha Cuatro Cañadas. Essa região é predominantemente ocupada por “Collas”, povo de origem indígena, tendo como cidade referencial Cochabamba, enquanto Santa Cruz de La

Sierra é a capital dos “Cambas”, perfil colnizado por hipanicos.

Um dia depois

Fontes informam que os Collas são acostumados a matar as pessoas, alegando fazerem “Justiça Comunitária”. Um dia após a morte de Vinnicius, membros da mesma etnia, mas no departamento de Potossi, tiraram dois jovens acusados de roubo, um de 19 e outro menor de idade com 16, da sala de interrogatório durante uma audiência, sob o olhar da polícia, poder judiciario e fiscais, onde foram levados a praça pública e executados.

 

Entrevista

Em entrevista exclusiva, postada acima com o Vice-Cônsul do Brasil no Departamento de Beni, de forma Extra Oficial, já que o crime aconteu no Departamento de Santa Cruz, logo cabe ao consulado do departamento se manifestar sobre o ocorrido.

 

Segundo Hélio Oliveira Cantuária, Vice-Cônsul de Beni, as ações de prevenção e diálogo por meio do Governo Federal via Itamaraty existe e o que se aconselha aos brasileiros que residem nestes departamentos (Equivale a uma Unidade da Federação no Brasil, Estado), devem ficar próximos às regiões de fronteira perante os diversos casos de violência registrados.

 

Estudantes

Outra preocupação latente por parte dos brasileiros rompe as retaliações perante o apresentar dos fatos vividos no país vizinho, para quem estuda em grandes centros como Santa Cruz de La Sierra e Cochabamba, onde predominam as universidades particulares. Uma estudante de Rondônia que pediu para não ter sua identidade revelada, conta em áudio como é a vida dos estudantes diante as mazelas vividas pelos ataques dos bolivianos. Ouçam.

 

 

No Depatamento de Pando a situação não se difere. Jocimar Ribeiro, estudante de medicina na Universidade Federal da Bolívia em Puno conta o que vive e apela para poder terminar seus estudos no Brasil. Confira o Vídeo:

 

 

O alerta do consulado vai além de pessoas que desempenham diversas atividades profissionais na Bolívia, mas no caso dos Departamentos de Santa Cruz, Beni e Pando os estudantes que residem nestas áreas por ter universidades estatais (federais), devem redobrar a atenção.

 

O Rondoniaovivo aguarda respostas do Itamaraty, Embaixada Boliviana no Brasil e Governo da Bolívia, que também recebe negativas sobre o descaso com o brasileiro morto, onde a família kama por ajuda para arrecadar cerca de 15 mil reais, para sepultar o corpo no Amapá, estado de origem da vítima.

 

 

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