Jaru Online
Jaru, 4 de maio de 2024

Com imagem veiculada em site de prostituição, modelo de Rondônia exige punição aos culpados

Uma beleza típica brasileira, que chama atenção por onde passa. Essa é Stefany, uma rondoniense de 19 anos. Modelando apenas três anos a jovem conta com uma carreira bem-sucedida no mundo da moda. Já estampou capas de revistas, e participou de campanhas publicitárias.

Nos últimos dias a modelo viu a vida revirada, invadida. A polêmica começou quando Stéfani descobriu por amigos que as fotos que ela postou nas redes sociais estavam sendo anunciadas num site de prostituição.

As fotos da modelo estavam neste site de acompanhantes de luxo de diversas cidades do brasil. Stefany era anunciada como Isadora, uma garota de programa de Porto Velho com as seguintes características: pele macia, mulher de traços delicados, educada, sem barriga, sorriso farto e de pele da cor do pecado. O texto segue com palavras impublicáveis.

Mas a página não anuncia apenas mulheres. Vende também a presença de homens e gays. O anuncio de capa traz a proposta do negócio: “contribuir para que a profissão de acompanhante seja “respeitada” como todas as “profissões” no Brasil e no mundo”.

Bastante abalada com a situação e com a imagem prejudicada, Stefany procurou a polícia. Antes a jovem entrou em contato com os responsáveis pelo portal do estado de São Paulo.

“Consegui. Falei com um atendente chamado Fábio, mas ele não é daqui, é de são Paulo. Falei da minha situação, disse que o site tinha fotos minha lá sem minha autorização. Após algumas horas foi resolvido, foi deletado o perfil. Fui ver novamente e tinha sim sido deletado.”

Mesmo assim a modelo continuo com as investigações. O crime descoberto a menos de uma semana vem sendo investigado pela 2 delegacia de polícia aqui de Porto Velho. Como o Estado não conta com uma delegacia para revolver esse tipo de caso, a demanda segue para o departamento de informática e tecnologia – dintel. Quanto a dados, a instituição não tem uma estatística precisa que ajude a comprovar a prática criminal.

“Nós presumimos que, o número de ocorrência tem sido pouco ou as delegacias tem conseguido atuar com as demandas sem a nossa atuação e apoio ou as vítimas não denunciam. O que pode ser uma questão de “subnotificação” delas não estarem fazendo esse registro”, delegado da polícia civil – responsável – Dintel – PC/RO, Osmar Casa.

“É uma situação difícil para a família. É revoltante. Na verdade, vai vim átona. E quando vier eu faço questão que vocês comparecem aqui para divulgar o nome do verdadeiro culpado”, comenta o pai da vítima o agente penitenciário, Marcilio Aquino.

Nesses casos, a Polícia Civil orienta as pessoas para que mantenham a calma. Não entrem no jogo dos criminosos.

“Muitas vezes ela (vítima) se envolve e quer passar dinheiro, acaba sendo extorquida. O que a gente orienta a pessoa é que ela não faça isso, que converse com alguém e chame a Polícia. em caso de ofensa: faça um “print” da tela, salvar aquele arquivo para que ela possa encaminhar para polícia para identificação daquele possível infrator”, recomenda delegado da polícia civil –responsável – Dintel – PC/RO, Osmar Casa.

Fonte Emerson Barbosa, NewsRondonia


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