Assaltante atira na cabeça de cliente e faz família refém dentro de rodoviária

Conforme a PM, o suspeito ainda conseguiu roubar mais de R$ 1 mil do guichê da rodoviária, uma moto e fazer uma família refém. Para cometer o crime, ele contou com o apoio de um menor de 17 anos.

A atendente do terminal rodoviário, de 27 anos, contou aos policiais militares que o suspeito estava sentado há algum tempo próximo da agência, aguardando o movimento diminuir. Quando a vítima estava sendo atendida, ele se aproximou, anunciou o roubo, apontou a arma para a cabeça dela e disparou.

A vítima caiu no chão ferida e mesmo assim foi arrastada pelo suspeito para o interior da agência. A todo o momento o suspeito ameaçava a atendente e o homem ferido, dizendo que, caso não contassem onde estava o cofre, os matariam. Como a mulher não disse, ele pegou todo o dinheiro do caixa.

Ainda dentro da agência, o suspeito continuou questionando sobre o local onde estava a chave da motoneta. O homem respondeu que a chave havia ficado na moto.

No momento em que o suspeito saiu para pegar a moto, a vítima conseguiu trancar a porta da agência e o suspeito fugiu do local a pé, entrando em uma casa que estava com o portão aberto. Nesse local ele fez toda uma família de refém e os ameaçou dizendo que caso não entregassem a chave da motocicleta, ele os matariam.

Com medo, uma das vítimas entregou a chave da moto para o suspeito, porém, no momento em que ele seguia na direção da moto para fugir, acabou deixando cair parte do dinheiro roubado na agência de viagens. Os policiais recuperaram R$ 1,4 mil.

Após conseguirem informações, os policiais passaram a fazer buscas pelo suspeito. Durante patrulhamento, viram um menor de idade correndo de uma casa para outra. Os policiais o abordaram e, em uma das casas onde ele estava, encontraram a moto roubada na rodoviária.

Aos policiais, o menor contou que foi chamado pelo suspeito e ficou do lado de fora na rodoviária, dando apoio ao comparsa. No momento em que o menor ouviu o disparo de arma de fogo, saiu correndo.

Logo em seguida, recebeu uma mensagem telefônica, onde o comparsa pedia para ele ir até o endereço utilizado por ele como ponto de apoio e buscasse um revólver e a carteira de identidade dele. O menor ainda disse aos policiais o possível esconderijo do suspeito.

Os policiais fizeram buscas no local indicado e encontraram o suspeito. Inicialmente ele deu um nome falso, mas logo foi descoberto pelos policiais. Ele negou a autoria do crime.