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Jaru, 1 de outubro de 2024

Alerta Vermelho: Onda de Calor Perigosa Atinge 8 Estados com Baixa Umidade

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de Onda de Calor Perigosa que está afetando oito estados brasileiros até a próxima quinta-feira (12). Com temperaturas elevadas e baixa umidade, as regiões afetadas devem enfrentar condições adversas de calor extremo, elevando o risco de problemas de saúde e incêndios florestais. Além disso, outros 20 estados e o Distrito Federal estão em alerta para a baixa umidade relativa do ar. A situação é considerada grave, com temperaturas até 5°C acima da média e umidade chegando a níveis críticos entre 12% e 20%.

Entenda os níveis de alerta

O Inmet classifica as ondas de calor em três níveis de gravidade:

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  • Amarelo – Potencial Perigo: Situação que exige atenção devido ao aumento da temperatura e à baixa umidade.
  • Laranja – Perigo: Condições já mais severas, com umidade entre 12% e 20% e calor intenso.
  • Vermelho – Grande Perigo: O nível mais alto de alerta, quando a combinação de calor extremo e baixa umidade representa um risco significativo para a saúde e segurança da população.

A atual onda de calor atinge principalmente os estados sob alerta laranja, com a população sendo orientada a adotar medidas de precaução para evitar riscos à saúde.

Estados afetados pela onda de calor

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Alerta Vermelho: Onda de Calor Perigosa Atinge 8 Estados com Baixa Umidade 2

O alerta emitido pelo Inmet prevê que, entre os dias 10 e 12 de setembro, a onda de calor perigosa atinja estados de diferentes regiões do Brasil. Entre os principais estados afetados estão:

  • Rondônia
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • São Paulo
  • Paraná
  • Santa Catarina
  • Rio Grande do Sul

Além desses oito estados em alerta máximo, outros 20 estados e o Distrito Federal também estão em situação de atenção devido à baixa umidade relativa do ar, que pode causar desconfortos respiratórios e agravar problemas de saúde, como asma e bronquite.

Impactos da onda de calor na saúde

A combinação de temperaturas elevadas e baixa umidade representa um risco significativo para a saúde da população. Entre os principais problemas que podem surgir estão:

1. Desidratação

Com o aumento das temperaturas, o corpo perde mais água através do suor, o que pode levar à desidratação se não houver reposição adequada de líquidos. Para evitar esse problema, é essencial beber muita água ao longo do dia e evitar bebidas alcoólicas ou com cafeína, que podem piorar o quadro.

2. Golpe de calor

golpe de calor é uma condição perigosa que ocorre quando o corpo não consegue controlar sua temperatura interna, resultando em febre, tonturas, fraqueza e, em casos graves, desmaios e até convulsões. As pessoas mais vulneráveis são idososcrianças e aqueles com problemas de saúde pré-existentes.

3. Problemas respiratórios

baixa umidade do ar resseca as vias respiratórias, o que pode causar irritações, alergias e piorar condições como asma e bronquite. Quem já sofre com problemas respiratórios deve ficar atento e, se necessário, buscar locais mais úmidos ou utilizar aparelhos de umidificadores de ar.

4. Queimaduras solares

A exposição prolongada ao sol, especialmente durante os horários mais quentes do dia, pode causar queimaduras solares e aumentar o risco de câncer de pele. Por isso, é importante usar protetor solar, chapéus e roupas leves que protejam a pele.

O que fazer para se proteger durante uma onda de calor?

Em situações de calor extremo e baixa umidade, como a que está afetando o Brasil neste momento, é fundamental adotar algumas medidas para reduzir o impacto na saúde:

Dicas para enfrentar o calor extremo

Hidratação constante

Manter-se hidratado é a principal forma de se proteger contra os efeitos da onda de calor. O recomendado é beber no mínimo dois litros de água por dia, mesmo que você não sinta sede.

Evite exposição ao sol nas horas mais quentes

Entre 10h e 16h, o sol está mais forte, e a exposição durante esse período pode aumentar o risco de desidratação e queimaduras. Se precisar sair, use chapéus, roupas claras e protetor solar.

Ambientes frescos e ventilados

Ficar em locais frescos e ventilados pode ajudar a regular a temperatura corporal. Se possível, use ventiladores ou ar-condicionado. Em ambientes fechados, mantenha as janelas abertas para permitir a circulação de ar.

Alimentação leve

Durante períodos de calor extremo, prefira alimentos leves e de fácil digestão, como frutas, legumes e verduras. Evite comidas pesadas, que podem sobrecarregar o organismo.

Baixa umidade e seus perigos

Além das temperaturas elevadas, a baixa umidade relativa do ar traz uma série de preocupações. O Inmet alerta que a umidade pode ficar entre 12% e 20%, um nível considerado perigoso pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse cenário aumenta o risco de:

  • Ressecamento da pele
  • Sangramentos nasais
  • Problemas respiratórios
  • Aumento da poluição do ar (o que agrava as condições para pessoas com asma, bronquite e outras doenças crônicas)

Além disso, a combinação de baixa umidade com o calor extremo eleva o risco de incêndios florestais, especialmente em áreas mais secas, como o Cerrado e a Amazônia. Autoridades recomendam evitar o uso de fogo para limpar terrenos e redobrar a atenção em áreas de preservação ambiental.

Conclusão

Com a onda de calor perigosa se espalhando por várias regiões do Brasil, é fundamental que a população siga as recomendações de saúde e segurança para minimizar os impactos do clima extremo. Manter-se hidratado, evitar a exposição ao sol e buscar ambientes ventilados são medidas simples, mas eficazes, para enfrentar o calor intenso.


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