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Jaru, 1 de maio de 2024

Acij externa a revolta dos empresários por mais um Lockdown imposto pelo novo decreto estadual ao comercio varejista e prestadores de serviços

A Associação Comercial e Industrial de Jaru – ACIJ, vem a público externar sua revolta e preocupação com o DECRETO nº 25,853, publicado na noite desta terça-feira (02), que mais uma vez condiciona a atividade comercial de acordo com a fase que o município está classificado, proibindo o atendimento presencial pelas empresas de atividades consideradas “não essenciais”.

De acordo com a portaria 31, publicado no dia 26/02, todos os municípios de Rondônia estão na fase 1 do distanciamento social controlado. O novo decreto dividiu o exercício das atividades comerciais em fases, sendo que as atividades comercias permitidas na Primeira Fase são apenas algumas consideradas essenciais, contidas no anexo 1 do decreto.

Assim, atividades das empresas varejistas, como lojas de confecções, calçados, eletrodomésticos, móveis, equipamento de informática, entre outros seguimentos, e também prestadores de serviços, como salão de beleza e barbearias, academias, cursos profissionalizantes estão proibidos de atender o público presencialmente nessa primeira fase.

Desde o início da pandemia, esse setor que é composto em sua maioria por pequenas empresas no interior do Estado, é alvo de fechamento de suas portas, como se essas empresas fossem responsáveis pela propagação do vírus ou gerasse aglomerações em seus estabelecimentos.

A fala do governador na terça-feira referia-se a aumentar as restrições de horário de atendimento e aos finais de semana, porém, o que se viu no novo decreto é o fechamento do comercio varejista, inclusive durante a semana, e não somente aos finais de semana, como a imprensa tem destacado em suas matérias.

Sabemos que essas empresas não provocam aglomerações em seus recintos, de forma que o fechamento de suas portas pode resultar em desemprego em massa e encerramento de atividade, agravando a economia do Estado. E isso o Governo Estadual não está observando.

O setor varejista sempre foi alvo de fechamento, mesmo que a todo tempo procura colaboras com o Poder Publico, seguindo as orientações sanitárias. A insensibilidade governamental com essa atividade, princialmente no interior de Rondônia, pode provocar danos econômicos irrecuperáveis à curto e médio prazo para o município e Estado. Entendemos que essas empresas não devem suportar sozinhas o peso decorrente da irresponsabilidade individual do cidadão, que continua colocando em risco sua saúde e de sua família ao participar de festas e aglomerações, inclusive em espaços públicos.

As empresas de Jaru pedem socorro aos seus governantes, incluindo aqui as autoridades do executivo e legislativo, do Estado e do município, e espera que haja mudança no decreto, a fim de possibilitar que as empresas e prestadores de serviços possam trabalhar com os mesmos cuidados exigidos às empresas atividades consideradas essenciais.

A ACIJ já desde ontem movimentando contato com a CASA CIVIL, através da FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS – FACER , para verificar a possibilidade de ajustes nessa classificação de atividades, pois entendemos que a solução proposta pelo governo vai além das restrições esperadas e penaliza em demasiado as pequenas empresas e prestadores de serviços. Assim que tivermos resposta, faremos novo comunicado.

 

Fonte: ACIJ

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