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Jaru, 19 de outubro de 2024

Docentes e estudantes fazem manifestação em frente à reitoria da Unir em Porto Velho

Mobilização pede vacina, pão, saúde e educação

Nesta quarta-feira (19), docentes, técnicos e estudantes das instituições de ensino superior públicas (federais, estaduais e municipais) realizaram atos por todo o país pelo Dia Nacional de Luta pela educação com o lema: “A Educação precisa resistir”. Em Porto Velho, houve concentração em frente à reitoria da Universidade Federal de Rondônia (Unir). A mobilização pede vacina, pão, saúde e educação.

De acordo com o professor Uilian Nogueira Lima, do Instituto Federal de Rondônia (Ifro), a mobilização teve o foco nos cortes de verbas da educação, que estariam ocorrendo já há cinco anos.

“Aqui no estado, o Ifro e a Unir perderam 20% de um orçamento que já estava em carestia desde 2016”, disse ao Diário da Amazônia.

Segundo o professor, foram cortados recentemente cerca de R$ 7 milhões de ambas as instituições de ensino em Rondônia.

Nacionalmente, o movimento contou com viés político, pedindo a destituição do presidente Jair Bolsonaro. Outros pontos são manifestações contra o Projeto de Lei (PL) 5595/20, que prevê a reabertura de escolas, universidades, institutos e Cefet durante a pandemia de Covid-19; pela recomposição dos orçamentos das instituições federais de ensino; contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, da reforma administrativa; e também pela revogação da Portaria do MEC 983/2020, que traz ataques aos professores da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica.

Ifro e Unir perderam recentemente 20% da verba para funcionamento

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), por todo o país, também foi feita uma homenagem aos docentes e representantes de outros segmentos acadêmicos mortos pela Covid-19, com a fixação de faixas, instalação de outdoors, projeções ou murais com os nomes das vítimas, conforme a realidade de cada local.

“Nós, trabalhadoras e trabalhadores da educação e estudantes, não vamos permitir a destruição da educação pública brasileira. Neste dia 19, realizamos atos em todas as instituições superiores de ensino públicas federais, estaduais e municipais”, disse Rivânia Moura, presidente da Andes-SN.

De acordo com Rivânia, a participação de cada pessoa foi importante “para não permitir que o Bolsonaro destrua as nossas instituições públicas de ensino”.

 

 

Fonte: diariodamazonia.com


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