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Jaru, 25 de novembro de 2024

Lista do “Grupo dos Favoritos” a governar Rondônia tem nomes expressivos

Na OPINIÃO (Correndo por fora) da última semana a pauta foi as eleições ao governo do Estado, que serão realizadas em outubro do próximo ano. Na relação, vários nomes, que não estão na lista de favoritos (Opinião de hoje), mas com chances de chegar ao segundo turno, pois dificilmente teremos eleições decididas à sucessão estadual no primeiro turno em Rondônia.

Na relação de nomes da OPINIÃO de hoje (27) estão políticos, que deverão concorrer ao cargo de governador em 2022, a maioria com mandatos e outros que já passaram pelo governo do Estado e outros cargos públicos. Mas são possíveis candidatos com plenas condições de integrar o Grupo de Elite na busca de governar Rondônia a partir de janeiro de 2023.

Motivo de pilhéria durante a semana, após postar um vídeo polêmico, onde aparece manuseando um aparelho de solda elétrica, que seria “a cura” do coronavírus, o polêmico Ivo Cassol (PP), que já governou Rondônia em dois mandatos seguidos, prefeito de Rolim de Moura, também por dois mandatos e senador da República dominou as redes sociais e foi motivo de notícia na imprensa nacional. Após a enorme repercussão, Cassol postou novo vídeo dizendo que fez aquilo para “ajudar um amigo”, e que não fez por chacota, “fiz de coração. Para Deus nada é impossível”, afirmou. Como de “gênio e louco todo mundo tem um pouco”, do romance de Augusto Cury, Cassol é um nome em condições de disputar na linha de frente as eleições a governador.

O MDB certamente não tem outra saída a não ser lançar o senador Confúcio Moura na disputa do governo do Estado nas eleições gerais, quando serão eleitos, além do presidente da República, governadores e seus vices, uma das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas, como candidato à sucessão estadual. O partido não tem outro nome em condições de concorrer com possibilidades de sucesso ao cargo de governador, inclusive, o presidente do diretório regional, deputado federal Lúcio Mosquini, recentemente convidou o prefeito de Jaru, João Gonçalves Júnior, do PSDB, para se filiar ao partido e concorrer ao governador. Levou até puxão de orelhas dos emedebistas tradicionais.

Mas o nome do partido certamente é Confúcio Moura, que jamais dirá que é candidato, porque é mestre em empurrar decisão com a barriga. Sabe esperar o momento certo para ser carregado pelas lideranças a concorrer como a grande opção. E de fato, hoje, é o nome de maior expressão do partido.

O político que mais cresceu junto ao eleitorado em Rondônia nos últimos anos é o prefeito-reeleito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB). Foi eleito em 2016, quando entrou mais para garantir uma eleição a deputado federal nas eleições de 2018, pois nunca tinha disputado um cargo público com eleições diretas. Foi para o segundo turno, se elegeu com votação expressiva, mesmo sendo um calouro na política e conseguiu a reeleição em 2020, para mais um mandato. É nome de enorme poderio eleitoral, tem seu domicílio no maior colégio eleitoral do Estado, Porto Velho, com mais de 330 mil eleitores e mantém nos primeiros meses do segundo mandato um forte ritmo de trabalho, mesmo com a pandemia. É um dos nomes a ser batido ao governo do Estado em 2022.

O governador Marcos Rocha, eleito pelo PSL, mas hoje sem partido não pode ficar de fora da lista de favoritos. Assumiu em condições adversas com a pandemia, que praticamente impediu maior mobilidade na economia. A força do agronegócio e o ICMS retido na fonte (tem que agradecer ao ex-governador José Bianco) manteve a economia do Estado em boas condições, apesar de travado administrativamente, pela ação da pandemia, problema do planeta e não, apenas do Estado e pela incompetência de alguns membros da equipe. Como tem a “máquina” administrativa nas mãos tem boas chances de chegar ao segundo turno e se reeleger.

Os políticos mais jovens estão na lista de favoritos a governar Rondônia a partir de janeiro de 2023. Dois jovens que começaram na vereança de seus municípios conseguiram chegar a cargos mais elevados, sempre num crescente e estão em condições de concorrer a governador no próximo ano e com chances reais de sucesso.

O jovem senador Marcos Rogério, que preside o DEM no Estado, se elegeu vereador em Ji-Paraná, foi suplente de deputado federal e assumiu com o afastamento do ex-deputado federal Lindomar Garçon. Se reelegeu e em 2018 foi o senador mais bem votado no Estado (324.939 votos). Agora pretende se eleger governador e formata uma forte aliança com o ex-senador Expedito Júnior, uma das expressões políticas do Estado, do PSDB, mas que deverá se filiar ao PSD, presidido no Estado pelo filho, o deputado federal Expedito Netto. Se conseguir o apoio de Júnior, Marcos Rogério dá importante passo para ser o futuro inquilino do Palácio Madeira-Mamoré.

Outro jovem com carreira política progressiva é o deputado federal Léo Moraes, presidente do diretório regional do Podemos no Estado. Léo foi vereador em Porto Velho, deputado estadual (2014) e deputado federal em 2018, o mais bem votado do Estado (69.565 votos). Em 2016 quando era deputado estadual concorreu a prefeito de Porto Velho. Foi para o segundo turno com Hildon Chaves. Perdeu, mas em 2018 se elegeu a federal. Vem trabalhando com muito cuidado e prudência a candidatura a governador, inclusive com a possibilidade de fechar parceria com políticos de enorme expressão no interior, como o ex-prefeito Jesualdo Pires (PSB).

A relação com nomes em melhores condições de vencer as eleições a governador de 2022 é enorme. A de hoje, traz os políticos com maior poderio de votos, pois demonstraram isso nas urnas, já ocuparam ou ocupam cargos expressivos, mas a lista dos “correndo por fora” da OPINIÃO anterior tem que ser considerada. Por enquanto a mobilização sobre as eleições do próximo ano, ainda, não é intensa, porém deverá crescer com o aumento do número de pessoas vacinadas contra o covid-19 no Estado, o que abrirá um leque maior sobre as possibilidades futuras.

Hoje, tudo se limita de como será o mundo, após o que sobrar do seu povo, após ser vacinado e se a vacina terá a eficiência necessária para manter o humano vivo.

Por Waldir Costa / Rondoniadinamica


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