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Jaru, 22 de novembro de 2024

Mulher atacada com faca volta a ser agredida pelo companheiro e PM é acionada em Porto Velho

Caso foi atendido pela PM em Porto Velho — Foto: Reprodução/TV TEM

Caso foi atendido pela PM em Porto Velho — Foto: Reprodução/TV TEM

A Polícia Militar (PM) foi acionada para atender uma ocorrência de lesão corporal contra uma mulher de 46 anos. As agressões foram desferida pelo pai da filha da mulher, um homem de 34 anos. O crime aconteceu em uma casa no bairro Monte Sinai , em Porto Velho, na quarta-feira (25).

Ao chegar no local, os policiais analisaram o histórico de violência vivido pela vítima. No registro da delegacia relata que o agressor já havia utilizado armas brancas para ferir a vítima, como faca e facão.

Além das ameaças e xingamentos, o homem já praticou graves agressões físicas contra a mulher, incluindo enforcamento, sufocamento, soco, chutes, tapas, empurrões e puxões de cabelo.

À polícia, a vítima contou que o agressor é possessivo e ciumento e já obrigou ela a fazer sexo ou manter atos sexuais à força. A mulher também relatou que o homem, pai da filha dela de seis anos, a proibiu de visitar familiares e amigos e de ter acesso a dinheiro, conta bancária ou outros bens.

A vítima disse que já registrou ocorrência policial e até formulou um pedido de medida protetiva de urgência contra o agressor. No entanto, a mulher afirmou aos policiais que as agressões e ameaças tem se tornada mais frequentes.

No boletim de ocorrência os PM’s descrevem que o comportamento social e individual do agressor mostra que ele faz uso abusivo de álcool.

A polícia pontuou no registro que o agressor não possui doença mental comprovada por avaliação médica, não descumpriu medida protetiva anterior a essa ocorrência, e nunca tentou suicídio ou falou sobre o assunto. O homem, que está com dificuldade financeiras, tem acesso a armas de fogo.

Foi analisado pelos policiais que a vítima já tentou separar do agressor, e não considera residir em local de risco de violência. Ela também relatou ser independente financeiramente e não quis aceitar abrigo temporário na casa de proteção à vítimas de violência doméstica.

A polícia tentou localizar o agressor, mas ele não foi encontrado. A vítima foi instruída a procurar a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher para tomar as medidas cabíveis. A mulher não quis ir à Unidade de Pronta Atendimento (UPA) para ser medicada por conta das agressões.

Fonte: g1.globo


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