Detentas do mini-presídio de Cacoal (RO) estão trabalhando na confecção de máscaras que devem ser usadas na proteção ao coronavírus.
A ideia, que partiu da Direção Geral do mini-presídio e da Promotoria de Justiça, é usar a mão de obra das reeducandas da carceragem feminina para produção de aproximadamente 15 mil máscaras. A expectativa é que sejam feitas 500 unidades por dia.
Depois de prontas, as máscaras serão esterilizadas e embaladas pelos profissionais de saúde do próprio presídio. E só depois encaminhadas para doação.
As máscaras devem ser distribuídas às instituições de segurança pública da cidade, como Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e também para população em situação de vulnerabilidade social.
O diretor geral do mini-presídio, Gilberto Santos, informou que o ateliê foi montado em uma área que estava vazia.
“A gente reformou um alojamento que se encontrava vazio na ala feminina. Tínhamos algumas máquinas paradas, e já havia a ideia de criar um ateliê pra poder trabalhar com as reeducandas. A gente tinha em mente confeccionar uniformes, mas com essa situação [pandemia] conseguimos agregar alguns insumos e demos início a confecção das máscaras”, explica Santos.
Como retribuição pelo trabalho, as reeducandas serão beneficiadas com remissão de pena. Os materiais da primeira remessa foram doados por empresários.