Após o avanço do Coronavírus na Capital e a decretação de calamidade pública no Município, a Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), responsável pela administração do Cemitério Santo Antônio, iniciou os trabalhos de preparação de um espaço isolado para sepultamentos de vítimas da doença, ou mesmo aquelas suspeitas.
A primeira enterrada no local, foi a idosa de 66 anos, que morreu no Cemetron, no último domingo (29), infectada por Coronavírus. O resultado do exame da paciente foi divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), no dia seguinte.
Segundo o gerente de divisão de cemitério, Gilbson Moraes, inicialmente 12 covas começaram a ser preparadas assim que o prefeito decretou estado de calamidade pública. “Quando saiu o decreto nossas equipes iniciaram os trabalhos em uma área afastada dos demais túmulos já existentes. Conforme for a necessidade, nós temos espaço para até 100 covas, mas a gente espera não precisar”, disse o diretor.
O gerente explica que a direção do cemitério trabalha com o sistema interligado a Central de Óbitos do Município. “Com isso, nós conseguimos saber qual a causa da morte da pessoa que será enterrada no cemitério Santo Antônio, e se for vítima de Coronavírus ou até mesmo suspeita, fazemos o enterro no espaço separado para essas pessoas”, explicou Gilbson Moraes.
Como forma de prevenção, durante o enterro, os familiares do morto são orientados a serem breves no sepultamento. “Essa orientação para que sejam rápidos no enterro, também serve para as outras famílias que vão enterrar entes que faleceram por outras causas”, informou o gerente.
Ainda segundo Gilbson Moraes, no momento em que a funerária chega no cemitério, o caixão é levado até o local onde o corpo será enterrado, e devidamente equipados com luvas e máscaras, os servidores do local realizam o sepultamento. “Nós também temos preocupação com nossos servidores e por isso todos realizam o trabalho devidamente equipados”, finalizou o gerente.
Rondoniagora