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Jaru, 22 de novembro de 2024

Brasil tem agora 326 mortes e mais de 8 mil casos confirmados da Covid-19

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 22h40 desta quinta-feira (2), 8.066 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 327 mortes pela Covid-19.

Minas Gerais confirmou que alcançou quatro mortes e 370 casos no Estado nesta manhã (inicialmente, a secretaria tinha informado seis mortos, mas corrigiu a informação). A Bahia chegou a três mortes, e o Espírito Santo confirmou sua primeira morte: um paciente de 57 anos, que estava internado no hospital Jayme dos Santos Neves, em Serra.

Na noite dessa quinta-feira, o Amazonas confirmou duas novas mortes pela Covid-19, chegando ao total de cinco. O Ceará registra 21 mortes e é o terceiro estado com maior número de casos fatais, atrás de São Paulo, que contou 208, e Rio de Janeiro, que tem 41 fatalidades.

Sergipe confirmou as duas primeiras mortes pela doença no estado: uma mulher de 61 anos que era diabética, hipertensa, com histórico de doença vascular periférica; e um homem de 60 anos, hipertenso, que havia chegado de São Paulo há 15 dias.

Nesta quinta foram registrados novos casos também na Paraíba, no Rio Grande do Sul, em Pernambuco , no Pará e em Mato Grosso do Sul.

Ministério da Saúde atualizou seus números nesta quinta-feira (2), informando que o Brasil tem 299 mortes e 7.910 casos confirmados de coronavírus.

O avanço da doença está acelerado: foram 25 dias desde o primeiro contágio confirmado até os primeiros 1.000 casos (de 26 de fevereiro a 21 de março). Outros 2.000 casos foram confirmados em apenas seis dias (de 21 a 27 de março) e quase 4.000 casos de 27 de março a 2 de abril, quando a contagem superou os 7.000 infectados.

O Brasil tem ao menos 23,6 mil testes do novo coronavírus (Sars-CoV-2) ainda à espera do resultado. Esse número é 3,4 vezes maior que o total de casos confirmados (6,9 mil) neste balanço das secretarias de Saúde. Para especialistas ouvidos pelo G1, tal discrepância indica que pode haver muito mais gente com a doença Covid-19 no país.

O G1 procurou as Secretarias de Saúde de todos os Estados e do Distrito Federal para saber quantos testes estão na fila. Apenas dez responderam até o início desta manhã: Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo.

Essa subnotificação de registros tem duas causas: a falta de testagem maciça no Brasil e e a demora para finalizar essas análises já iniciadas mas não concluídas.

Pesquisadores explicam que a quantidade de kits insuficiente e o gargalo na hora de analisar as amostras coletadas dificultam a realização de cálculos que mostrem o real avanço do surto no país. E fazem um alerta: como o Ministério da Saúde recomenda que sejam testados apenas pacientes graves, existe a chance de ser considerável o percentual de “positivos” nesse universo de pessoas já submetidas ao exame.

O Hospital Albert Einstein espera autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para começar a fazer testes clínicos para tratamento de doentes em estado grave com plasma de pacientes que já se recuperaram do coronavírus. A pesquisa ainda não teve início e o protocolo para os testes dependem de avaliação prévia da comissão.

Nos Estados Unidos, a agência que regulamenta medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA), autorizou o tratamento experimental contra a Covid-19 usando plasma de pacientes que já se recuperaram da doença provocada pelo novo coronavírus. Um estudo feito com cinco pacientes graves internados em um hospital da China, usando o mesmo método, já demonstrou eficiência.


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