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Jaru, 23 de novembro de 2024

Mulher consegue autorização da Justiça para cultivar maconha em casa para fim medicinal

Uma mulher identificada como Nágila Bandeira (Presidente da Associação da Cannabis Medicinal de Rondônia), conseguiu na justiça o HC protetivo, que a protege contra ação policial, para que ela possa cultivar em sua residência pés de  Cannabis, planta que é popularmente conhecida como maconha, que apesar de ter uso recreativo e apresentar danos ao organismo, também possui componentes que apresentam importância medicinal, motivo pelo qual é usada por Nágila no tratamento da filha de que tem hoje oito anos.

Segundo Nágila, a filha Ester possui um quadro de desordem genética rara, com grau de autismo severo e epilepsia, sem contar que eles acarretavam em muitos efeitos colaterais que acabavam prejudicando outras áreas, e a impossibilitando de andar sozinha, devido ao tônus muscular dela ficar fraco devido a forte medicação.

E devido ao alto custo do tratamento com medicamentos, ela decidiu entrar na justiça para conseguir autorização para o cultivo da planta, onde a Defensoria Pública de Rondônia conseguiu a decisão protetiva para a família.

Nágila começou a utilizar o óleo extraído da Cannabis no tratamento da filha a cerca de dois anos e meio, e segundo ela, desde o inicio do tratamento ela já notou a diminuição nas crises de epilepsia e também na melhora na coordenação motora da criança, que hoje já consegue andar sozinha, sem o uso de apoio.

A quantidade dos pés de Cannabis que é cultivado na casa de Nágila, é calculado de acordo com a necessidade do uso da filha. A casa é vigiada e a família recebe constantemente na residencia, a visita de agentes para averiguação do uso da planta.

 

 

 

 

 


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