A atuação visando à prevenção e mediação de conflitos tem sido o foco da equipe formada por assistentes sociais e psicólogos do Núcleo Psicossocial da comarca de Jaru. Além de oficinas voltadas a demandas complexas envolvendo relações familiares, o núcleo também promoveu, neste mês, ações junto à comunidade com objetivo de sensibilizar, prevenir e orientar sobre violações de direitos.
A ação ocorreu em parceria com a Pastoral da Solidariedade. O Nups de Jaru foi representado pelas psicólogas Cristina Tiengo Silva e Raiane Légora Bozi, e pela assistente social Maria Gilzônia Mota Silva. Também fez parte da mobilização a entidade Alcoólicos Anônimos, representada por Francisco Corrêa Farias Neto, o qual, além de compor o quadro de servidores do Poder Judiciário, também atua como facilitador no Projeto Abraço. Eles realizaram ,no dia 16, palestra sobre fatores de risco e proteção para famílias que são assistidas pela Pastoral.
Na oportunidade, temas como Comunicação Não Violenta, Violência Doméstica contra a Mulher e Acesso ao Benefício Mulher Protegida foram esclarecidos aos ouvintes. O evento foi realizado no Instituto de Assistência à Mulher Rural – Iamur de Jaru e contou com a participação de diversas famílias, crianças e idosos. A atuação busca prevenir, sensibilizar e orientar os participantes sobre demandas recorrentes no Judiciário, de forma a mitigar possíveis situações de vulnerabilidade.
Oficina de parentalidade
Outra área de atuação do Nups são intervenções em demandas complexas de relações familiares com reflexo direto na vida social, psicológica, econômica e cultural de uma população.
Em virtude da crescente demanda atendida pelo Núcleo Psicossocial da Comarca de Jaru relacionadas a conflitos familiares, envolvendo disputa de guarda, visitas e alienação parental, o Núcleo Psicossocial, desde 2015, tem realizado palestras educativas, “Oficinas de Parentalidade” sobre as temáticas: alienação parental, comunicação não violenta, modelos de guarda, a experiência da separação para os pais e para os filhos e entre outros, tendo como objetivo geral estimular os pais/responsáveis, com demanda processual, a estabelecerem convivência por meio do diálogo, cordial e respeitosa, de forma a proporcionar o saudável desenvolvimento emocional dos filhos e a resolução pacífica de seus conflitos. O público-alvo são pais, mães, avós, colaterais e familiares diretamente envolvidos em conflitos familiares.
A partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA/1990), com atuação multidisciplinar no âmbito jurisdicional é possível, além dos atos processuais, intervenção através de projetos e ações de cunho preventivo, tendo em vista a necessidade de mudança cultural para dar respostas estruturadas às pessoas que procuram os serviços da Justiça. “E é nesse sentido, que este projeto tem sido instrumento potencializador do exercício da parentalidade não violenta e sem alienação parental”, destacou a chefe do Nups, Cristina Tiengo.
Assessoria de Comunicação Institucional