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Jaru, 26 de abril de 2024

Brasileiros acadêmicos de medicina em Cobija estão sendo proibidos de entrar em sala de aula

“Infelizmente, minha família não tem condições de pagar uma faculdade no Brasil. Por isso, temos que nos sujeitar a passar por essa humilhação. Já teve professor aqui que chegou a dizerem sala de aula; vem porque quer, ninguém te chamou aqui”, desabafou.


Os alunos que cursam medicina na Universidade Técnica Privada Cosmos, localizada na cidade de Cobija, capital de Pando/Bolívia, foram surpreendidos mais uma vez, pela direção da instituição, ao serem praticamente barrados de entrarem nas salas de aula.

Segundo os alunos que pediram para não serem identificados, para não sofrer represálias por parte da direção, foram surpreendidos por pessoas da direção que colocaram um computador no acesso às escadas que dão acesso as salas, para que dessem seus nomes e fosse verificado se havia atraso na mensalidade.

Contam que todos já sabem que, caso estejam com alguma parcela atrasada, não poderão fazer as provas, mas, o acesso à sala de aula não poderia ser negado. Complementam dizendo que a instituição apenas vem se preocupando em fazer as cobranças das mensalidades e deixam falta o básico, como água.

Aviso dizendo o prazo para pagamento e caso não, será negado o acesso às provas e boletins (Foto: abaixo).

“Estamos passando constrangimento. Esperamos que a direção geral em Cochabamba possa tomar alguma atitude, pois, quase 100% dos alunos são brasileiros e mantém a faculdade. Já tivemos um caso como esse e haviam suspendido esse tratamento e voltaram”, reclamou um dos acadêmicos.

Em tempo, aconteceu reuniões com autoridades dos dois países para tratar desse tipo de assunto, uma vez que estrangeiros vem grandes investimentos nas instituições de ensino, além de aquecer o mercado em várias áreas.

“Infelizmente, minha família não tem condições de pagar uma faculdade no Brasil. Por isso, temos que nos sujeitar a passar por essa humilhação. Já teve professor aqui que chegou a dizerem sala de aula; vem porque quer, ninguém te chamou aqui”, desabafou.

Muitos desses alunos, as vezes são obrigados a trabalhar no hospital Roberto Galindo, plantões de até 40 horas, sem poder reclamar das humilhações que passam com alguns doutores, para que não seja prejudicado durante o curso.

Fonte: oaltoacre.com

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