Segundo a polícia, o local de onde o corpo estaria foi determinado pelas imagens de câmeras de segurança, que mostram o suspeito puxando a vítima por uma avenida da cidade e a levando para sua casa.
A partir de então, os policiais foram à casa do suspeito e no local, perceberam que havia uma área com terra revirada. Quando começaram a cavar, encontraram o corpo.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito colocou uma grande quantidade de cal sobre o corpo da adolescente, que segundo o delegado, foi utilizado para amenizar o odor.
Desde quando Laryssa estava desaparecida?
Ela estava desaparecida desde sexta-feira (18). Segundo a família da vítima, Laryssa saiu com algumas amigas para se divertir e desde então, ela não foi mais vista.
No sábado (19), o pai registrou um boletim de ocorrências sobre o desaparecimento da filha e fez um post nas redes sociais pedindo ajuda para encontrá-la.
Quem é o suspeito?
Ronaldo dos Santos Lira foi preso em flagrante — Foto: Facebook/Reprodução
Ronaldo dos Santos Lira, de 36 anos, natural de Ouro Preto do Oeste e atuava na cidade na área de Serviço Social.
Ele era conhecido no meio político. Em 2016, ele chegou a se candidatar a vereador pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Nas eleições de 2018, ele se candidatou de novo, mas desta vez como deputado estadual, também pelo PSDB. No entanto não recebeu votos suficientes para assumir a Assembleia Legislativa de Rondônia.
Como a vítima conheceu o suspeito?
Segundo a polícia, o suspeito conhecia apenas a mãe da vítima. Esse era o único contato entre eles. O delegado descarta qualquer envolvimento amoroso entre a vítima e o suspeito preso.
O suspeito já foi preso?
Ele foi preso em flagrante no domingo (20), às 23h, em Ouro Preto do Oeste (RO). No momento da prisão, ele estava na casa da mãe.
O que a investigação já apurou?
Investigações feitas pela delegacia da cidade apontam que Ronaldo matou a vítima usando um objeto perfurocortante e depois a enterrou na cova.
Ao g1, o delegado Niki Locatelli afirma ter encontrado possíveis vestígios de alterações na cena do crime.
“Ele lavou a cena do crime e queimou alguns objetos. Ele tentou despistar, mas não teve sucesso. No momento da prisão em flagrante, ele usou o seu direito constitucional de ficar em silêncio”, diz o delegado.