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Jaru, 18 de abril de 2024

Vídeo mostra assessor de Feliciano negociando silêncio de Jovem

Um vídeo em posse da Polícia Civil de São Paulo é considerado por investigadores envolvidos no caso a principal prova de que a jornalista Patrícia Léllis e o chefe de gabinete do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) Talmo Bauer mentiram em seus depoimentos. A gravação mostra uma negociação entre a dupla pelo silêncio da jovem, que acusa o deputado de assédio, agressão e tentativa de estupro. Patrícia denunciou Bauer por sequestro e ameaça – crimes já descartados pela polícia. Ele, que chegou a ser preso, afirmou em depoimento que não tentou subornar a jornalista, alegação também desmontada pelo vídeo.


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A conversa gravada ocorreu em 30 de julho, por volta das 18 horas, no Hotel San Rafael, no Centro de São Paulo. Com eles está Emerson Biazon, que se apresenta como assessor do PRB. Ele contou à polícia ter participado de toda a negociação entre Patrícia e Bauer para que ela não denunciasse Feliciano publicamente. Na noite do último domingo, Patrícia registrou boletim de ocorrência contra Feliciano em uma delegacia de Brasília, por tentativa de estupro, assédio sexual e agressão. Segundo o relato, o crime aconteceu na manhã do dia 15 de junho, no apartamento funcional do parlamentar na capital federal.

Na gravação, Patrícia e Bauer tratam do pagamento e ele afirma que já repassou 50.000 reais a Arthur. Para a polícia, trata-se de Arthur Mangabeira, que mora no Rio de Janeiro e teria entrado em contato com Patrícia para pedir ao parlamentar dinheiro para não tornar a história pública. Mangabeira, como indica a gravação, afirmou à jornalista que recebeu de Bauer a quantia de 10.000 reais. Ao ser informada de que o valor foi superior, Patrícia demonstra surpresa. A Polícia Civil cogita indiciar tanto Patrícia quanto Bauer. Ela, por extorsão e falsa comunicação de crime. Ele, por favorecimento pessoal. A investigação em São Paulo não envolve a acusação de assédio em Brasília.

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