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Jaru, 20 de abril de 2024

Vereador de Nova União renuncia a mandato alegando ter sido agredido verbalmente por prefeito; Vídeo

João Bernardes de Jesus (PTB), conhecido por João Leitoa, renunciou ao cargo de vereador da Câmara Municipal de Nova União durante a sessão ordinária que aconteceu na manhã da última segunda-feira (17). O então vereador e presidente da Casa de Leis alegou que o motivo teria sido agressões verbais que teria sofrido do prefeito Adinael de Azevedo (PDT) e que o chefe do Poder Executivo chegou a falar em até mesmo dar tiro na cara.

Na carta de renúncia, em caráter irrevogável e irretratável, com efeitos imediatos, o parlamentar alegou que a decisão foi de cunho estritamente pessoal. Ao utilizar a tribuna, explicou em detalhes o que o teria motivado a renunciar de seu segundo mandato de vereador daquele município.

Emocionado, em seu pronunciamento João Leitoa disse que no dia 20 de dezembro de 2019 o prefeito Adinael foi à Câmara Municipal e o agrediu ao xingá-lo de safado, vagabundo e sem vergonha e também disse que o prefeito falou em até mesmo dar tiro na cara. Ao que tudo indica e que foi citado pelo vereador, o motivo seria uma retirada de R$ 60 mil da reserva de contingência, por parte da Câmara.

E prosseguiu relatando que após o ocorrido comunicou seus familiares, que pediram para que ele deixe a vida política. Ainda em seu pronunciamento, o parlamentar falou que, mesmo sendo difícil, optou por renunciar ao cargo de vereador. Mas, salientou que, mesmo diante da decisão, quer o progresso de Nova União.

Em contato com o prefeito através do aplicativo WhatsApp, foi questionado sobre o pronunciamento do então vereador João Bernardes de Jesus. Adinael, por meio de áudio, respondeu que completa 67 anos no próximo dia 14 de março e que nunca portou uma arma de fogo em sua vida.

Acrescentou que, se surgiu essa fala, ela é mentirosa. E, se foi gravada, também é mentirosa. Disse ainda que a matéria quando é feita com a verdade, tem que ser exposta na mídia. Mas quando é mentirosa, precisa ser retratada, e voltou a afirmar que em momento algum de sua vida portou uma arma de fogo e que é evangélico e tem uma índole que não quer que seja melhor, mas que está entre as melhores do país. E que nunca esteve na presença de um tribunal para se defender ou incriminar quem quer que seja. Finalizou dizendo que toda e qualquer mentira que for citada em seu nome, precisará e vai ter que ser retratada.

Também entramos em contato com o ex-vereador João Leitoa por meio do WhatsApp. Enviamos um áudio questionando sobre sua renúncia. No entanto, o referido ex-parlamentar visualizou/ouviu o áudio e, até o fechamento desta matéria, não retornou. O posicionamento do mesmo será incluído no texto, caso seja enviado.

*Com informações do site Política RO

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