O preço médio do gás de cozinha subiu 4,78% em julho no estado de Rondônia, se comparado ao mês de junho. A informação é da pesquisa mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No mês passado, o valor do botijão de 13 quilos aumentou para R$ 109,93 (em média) e, com isso, o estado segue sendo o segundo com o gás mais caro no país. Em junho, o valor do botijão era de R$ 104,91 nos estabelecimentos rondonienses.
Abaixo, veja os cinco estados com o gás mais caro no país:
- Mato Grosso: R$ 113,55
- Rondônia: R$ 109,93
- Acre: R$ 109,24
- Roraima: R$ 108,17
- Amapá: R$ 106,65
O aumento do preço do botijão de gás ao consumidor acontece após constantes reajustes feitos pela Petrobras às distribuidoras. No mês de junho, por exemplo, a empresa elevou em 5,9% o preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo.
O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.
Rondônia passou a ter o segundo gás mais caro do país no mês de junho.
Valor do gás nas cidades de Rondônia
A ANP também define o preço médio do gás nas principais cidades do estado. Em julho, Vilhena era o município que tinha o botijão mais caro.
- Jaru 116,00
- Vilhena: R$ 119,87
- Pimenta Bueno: R$ 118,85
- Cacoal: R$ 116,13
- Ariquemes: R$ 112,73
- Ji-Paraná: R$ 112
- Porto Velho: R$ 103,58
Desde janeiro, o valor médio do gás subiu 14% em Porto Velho (foi de R$ 90,51 para R$ 103,58). Porém, se comparado ao preço comercializado em julho de 2020, a alta já chega a 23%.