Considerada “Capital Evangélica” de Rondônia, Vilhena vem assistindo, nos últimos dias, uma avalanche de escândalos sexuais envolvendo lideranças protestantes locais. Tudo começou quando vazaram no WhatsApp vídeos pornôs caseiros mostrando a relação sexual da esposa de um pastor com outro homem.
Segundo informações não oficiais obtidas pelo site, o material foi extraído do celular do religioso, que teria sido invadido por um suposto “hacker”. Após viralizarem no aplicativo de mensagens, o conteúdo chocante foi postado, com identificação de envolvida, no Xvídeos, uma das maiores plataformas de pornografia do Brasil, a mesma onde foi parar, anos atrás, a esquentada relação sexual entre um casal vilhenense.
O que veio na sequência, porém, escandalizou ainda mais os evangélicos que, mesmo não tendo qualquer relação com os fetiches sexuais dos irmãos, acabam vendo respingar na categoria os efeitos morais das aventuras.
Três pastoras também acabaram indo parar também no WhatsApp, acusadas de mostrar os seios e de manter relacionamentos extraconjugais em Vilhena. Uma delas já constituiu advogado e garante que sua foto está sendo usada numa montagem com o objetivo de desmoralizá-la.
Já a sequência de áudios gravadas por outro pastor, que aparentemente não queria se relacionar amorosamente com uma fiel da denominação que comanda, também passou a fazer sucesso no WhatsApp. Entre outras falas pouco comuns para um líder cristão, o pastor, que é solteiro, diz que a suposta pretendente deveria ter “câncer na língua” para não fazer mais fofoca.
O caso de outro pastor é ainda mais espantoso: ele gravou um vídeo, que também foi disseminado no aplicativo. Demonstrando arrependimento dos “pecados” que assume ter cometido, ele explica: “estão aparecendo coisas que eu fiz e outras que eu não fiz, mas eu mereço. Já pedi perdão a Deus, à igreja e à minha família”, diz o líder evangélico, acrescentando que se afastou das atividades de sua denominação.
“Eu vou recomeçar, e podem ter certeza de que vou dar a volta por cima”, garante o pastor que, ao ser questionado sobre a autenticidade do vídeo, confirmou tê-lo gravado, mas acrescentando que se arrependeu: “estou com minha cabeça muito confusa. Acabei gravando o vídeo. Mas também acabei apagando, após ter percebido que o desgaste seria muito maior”. Para ele, infelizmente, o material continua circulando entre crentes e ateus, que não o poupam de críticas, embora alguns argumentem que “mesmo Homens de Deus cometem falhas”.
Fonte: Folha do Sul