tratados no Hospital Municipal de Ji-Paraná
. (Foto: (Roberto Oliveira/TV Ji-Paraná) )
Três pessoas são suspeitas de terem contraído o vírus H1N1 em Ji-Paraná, na região central do estado, a 377 quilômetros de Porto Velho. Em um dos casos suspeitos, uma mulher morreu na noite da última quinta-feira (8).
Segundo Secretaria Municipal de Saúde (Semsau), o resultado dos exames chega deve sair em 20 dias. As vacinas de imunização da doença serão disponibilizadas para grupos indicados pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o diretor do Hospital Municipal, Antelmo Ferreira, um paciente no dia 31 de março, chegou ao hospital com sintomas de H1N1 e imediatamente foi isolado. Mas, de acordo com Ferreira, ele apresenta melhoras, não sentindo falta de ar e cansaço, que são sintomas característicos da doença.
Já outra paciente, chegou ao hospital no inicio da tarde da última quinta (8) e já apresentava um estado muito grave.
Antelmo explicou que ela foi isolada e monitorada durante todo o dia, e seria transferida para Porto Velho, em um leito de Unidade Intensiva de Tratamento (UTI). Mas, antes de ser transferida, depois de uma crise respiratória, a paciente morreu.
Também há um terceiro paciente que apresentou menos sintomas, mas também foi isolado por precaução. “Não existe motivo para pânico. Está sob controle. Os familiares também estão sendo monitorados para evitar, caso confirme, que seja transmitido”, declarou o diretor.
Segundo a diretora da Divisão de Epidemiologia, Eliana Pereira, as amostras para exame foram coletadas e seguem o cronograma de encaminhamento para o laboratório. “O resultado para confirmar ou descartar a doença, depois que as amostras vão, é de cerca de 20 dias”, informou Eliana.
As vacinas
Depois de um surto do vírus na região sudeste do país, o Mistério da Saúde decidiu antecipar a campanha de vacinação que acontece anualmente. Assim, de acordo com a Divisão de Epidemiologia, as vacinas já começam a ser aplicadas a partir da próxima segunda (11).
As vacinas serão distribuídas exclusivamente para pessoas prioritárias. Sendo estas: gestante ou mulheres com 45 dias depois do parto; idosos acima de 60 anos; crianças entre seis meses e quatro anos; hipertensos; diabético; pessoas em tratamento de hepatite; e trabalhadores na área de saúde.
