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Jaru, 28 de março de 2024

Transmissão da Tuberculose é direta; sintomas são similares aos da Covid-19, alerta Agevisa

No próximo dia 24 de março é reforçado mundialmente o combate a Tuberculose, doença infectocontagiosa, que afeta principalmente os pulmões, mas também pode comprometer outros órgãos. É por esse motivo, que o Governo de Rondônia, por meio da Coordenação Estadual de Controle da Tuberculose da Agência de Vigilância em saúde (Agevisa) alerta aos cidadãos quanto à prevenção e o tratamento correto da doença. Inicialmente, os sintomas podem aparecer de forma silenciosa, chegando até mesmo a serem confundidos com os da gripe, também similares aos da Covid–19.

Por se tratar de uma doença infectocontagiosa, composta por bactérias, a sua transmissão também é direta de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotículas que ficam suspensas no ar, e podem ser aspiradas por outro indivíduo saudável que pode ser infectado manifestar a doença futuramente. O contato físico, o aperto de mão e o compartilhamento de objetos, não transmitem a Tuberculose e o paciente não precisa se afastar da família. Porém, o tratamento inicial requer um tempo de, no mínimo de 15 dias, para diminuir a taxa de transmissão. Já a Covid-19 é transmitida por gotículas que, quando expelidas no ar, são pesadas e caem em objetos ou superfície próximo da pessoa. O contato das mãos em locais ou objetos contaminados pode levar os vírus aos olhos, boca, nariz. Por isso, é necessário higienizar bem as mãos, manter o distanciamento social e não tocar o rosto com as mãos. A doença possui um alto nível de contágio apresentando estágio inicial de quadro viral e, em caso de agravamento, atinge os pulmões passando para o quadro inflamatório.

A coordenadora estadual de Controle da Tuberculose, Nilda de Oliveira Barros salienta que é crucial as pessoas manterem a higienização sanitária para evitar o contágio do vírus, sendo usadas algumas medidas de prevenção comuns para as duas infecções com intuito de diminuírem a carga, tanto das bactérias quanto dos vírus no ambiente. Atitudes simples como manter a higiene da tosse, ambientes arejados e ventilados e evitar aglomerações devem ser adotadas. Porém, é preciso estar atento ao progresso desse quadro. Os sintomas mais comuns são: tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue, cansaço excessivo e desânimo, febre baixa geralmente ao fim da tarde, suor excessivo, falta de apetite, emagrecimento acentuado e rouquidão. Apesar de se tratar de uma doença antiga e que já possui tratamento adequado, da elaboração de exames ao fornecimento de medicamentos oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), muitas pessoas, por adquirirem uma pequena melhora acabam interrompendo o tratamento, o que não é recomendado.

DIAGNÓSTICO PRECOCE

“A melhor forma de prevenir a transmissão da Tuberculose é fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível. Ao observar a persistência dos primeiros sintomas, o paciente deve ir ao posto de saúde mais próximo de sua casa, para fazer o exame específico. Em Porto Velho, o laboratório que faz o exame fica na Policlínica Rafael Vaz e Silva”, reforçou Nilda Barros.

Com 15 dias após iniciado o tratamento, a pessoa já vai diminuir o nível de transmissão da doença. Os contatos diretos devem ser examinados na unidade onde está sendo acompanhado o caso. O tratamento deve ser feito por um período mínimo de 6 meses, diariamente e sem nenhuma interrupção, e só dado como encerrado, quando o médico confirmar a cura total do paciente.

 

 

Fonte: secom/ro


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