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Jaru, 19 de setembro de 2024

Suspeito de envolvimento na morte de delegado de Rondônia é preso por tráfico de drogas no AM

Um homem de 36 anos, suspeito de envolvimento na morte do delegado José Valney Calixto de Oliveira, foi preso em Manaus (AM) por tráfico de drogas. Ele estava em clube de futebol quando foi abordado e detido pela polícia.

O delegado Calixto foi morto com quatro tiros na cabeça no dia 24 de julho de 2021, um sábado, enquanto estava em uma casa de eventos de Porto Velho.

De acordo com informações da Polícia Civil, o homem também era conhecido por comandar o tráfico de drogas na Zona Leste de Manaus, além de ser apontado como suspeito de envolvimento na morte do delegado.

A corporação informou também que ele já tinha sido preso por suspeita do crime cometido contra Calixto, mas foi liberado pela Justiça e aguardava os desdobramentos do caso em liberdade.

A prisão do suspeito em Manaus não tem ligação com a morte de Calixto, segundo a Polícia Civil. Apenas com o crime de tráfico de drogas.

Armas apreendidas em posse do suspeito de envolvimento na morte do delegado Calixto — Foto: Polícia Militar AM/Divulgação

Armas apreendidas em posse do suspeito de envolvimento na morte do delegado Calixto — Foto: Polícia Militar AM/Divulgação

A Polícia Militar de Manaus informou que foi notificada sobre a presença do suspeito em um clube de futebol e que ele estaria armado. Um cerco foi montado para prender o homem que estava se preparando para uma partida de futebol, quando foi abordado.

Três pistolas de posse do suspeito foram apreendidas: uma ele levava em um bolsa, outra foi encontrada no porta-luvas do carro e a terceira foi localizada na residência dele.

Morte do delegado Calixto

 

Delegado Valney Calixto foi morto após troca de tiros em casa de eventos de RO — Foto: Facebook/Reprodução

Delegado Valney Calixto foi morto após troca de tiros em casa de eventos de RO — Foto: Facebook/Reprodução

A morte do delegado Calixto gerou grande comoção em julho de 2021. Ele fazia parte da Polícia Civil há quase 20 anos e estava lotado no Departamento de Flagrantes da Capital (Deflag).

As investigações apontaram que a vítima foi morta depois de uma discussão. A briga teria começado em uma confraternização, quando o dono de um posto de combustível teria jogado uma pedra de gelo no delegado, que se irritou.

Depois disso, todos teriam deixado o local, mas momentos depois, em outro lugar, os outros acusados renderam o delegado, bateram nele e efetuaram pelo menos quatro disparos.

Os suspeitos chegaram a ser presos preventivamente por suspeita de envolvimento no crime. No entanto, em abril de 2022 eles foram liberados das unidades prisionais onde estavam detidos e passaram a ser monitorados com tornozeleira eletrônica.


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