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Jaru, 29 de março de 2024

Superintendente do DNIT/RO foi preso e afastado do cargo

Um dos presos da Operação Mão Dupla desencadeada pela Polícia Federal nesta quarta-feira, 10, é o superintendente do DNIT de Rondônia, Cláudio André Neves, que também já foi oficialmente afastado do cargo que ocupava desde dezembro do ano passado. Outro servidor do órgão, Emanuel Neri Piedade, também foi preso.

De acordo com Nota emitida pelo DNIT, não houve operação da Polícia Federal na Sede da Superintendência Regional do DNIT no Acre. O superintendente Carlos Moraes, segue na função e diz que não pode dar informações sobre o assunto.
A direção nacional do DNIT informa que também vai apurar internamente os fatos por meio dos mecanismos de correição da autarquia.

A operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira com o nome Mão Dupla teve como objetivo apurar ilícitos em contratos de manutenção na Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes em Rondônia. Foram descobertos indícios de superfaturamento no preço pago no serviço de manutenção da rodovia. De acordo com a denúncia, em trechos com 2 centímetros de camada asfáltica, o DNIT atestava e pagava o preço equivalente a 25 centímetros.

PRESOS

1- Superintendente estadual do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), Cláudio André Neves
2- Emanuel Neri Piedade, analista em infraestrutura;
3- Joe Ran Mendes Ferreira,
4- Murilo Veríssimo Silva,
5- André de Carvalho Lima e
6- Luiz Augusto Tavares Filho, todos acusados de participação de organização criminosa instalada no órgão e que resultou na Operação Mão Dupla, desencadeada nesta quarta-feira pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União.

Foram afastados das funções os servidores Emanuel Neri, André de Carvalho Lima (coordenador de engenharia do DNIT no Estado) e Cláudio André Neves, o superintendente.


ESQUEMA
O juiz Walisson Gonçalves Cunha, da 3ª Vara Criminal Federal, decretou a prisão provisória do superintendente estadual do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), Cláudio André Neves, e de Emanuel Neri Piedade, analista em infraestrutura; Joe Ran Mendes Ferreira, Murilo Veríssimo Silva, André de Carvalho Lima e Luiz Augusto Tavares Filho, todos acusados de participação de organização criminosa instalada no órgão e que resultou na Operação Mão Dupla, desencadeada nesta quarta-feira pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União.

Foram afastados das funções os servidores Emanuel Neri, André de Carvalho Lima (coordenador de engenharia do DNIT no Estado) e Cláudio André Neves, o superintendente.

Quem denunciou o suposto esquema de corrupção no DNIT de Rondônia foi a empresa Geosistemas Engenharia e Planejamento.

Antes, as denúncias de graves irregularidades eram feitas à própria cúpula do órgão no Estado, que, segundo as investigações, ignorava as informações, descartando-as e realizando pagamentos e autorizando aumentos de preços de obras mesmo com todas as evidências de ilegalidades.

Foram feitas buscas e apreensões na sede do DNIT em Porto Velho e nos escritórios da LCM Construção e Consórcio LCM/CCL.

Também é investigado Rui Porto Gonçalves, atual supervisor da LCM.

Esquema envolve empresa e consórcio que executavam serviços de pavimentação asfáltica, além de agentes públicos

Nesta quarta-feira (10), a Controladoria-Geral da União (CGU) participou  da Operação Mão Dupla, que visa desarticular organização criminosa instalada no Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte de Rondônia (DNIT/RO). A ação foi realizada em parceria com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF).

O esquema envolve empresa e consórcio que executavam serviços de pavimentação asfáltica, além de agentes públicos. Os pagamentos referentes às despesas das obras eram autorizados integramente pelo DNIT, sem ajustes ou correções nas medições, mesmo havendo prévio aviso sobre irregularidades existentes.


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