Porto Velho, Ariquemes, Candeias do Jamari, Jaru, Vilhena, Alvorada do Oeste, Cacoal, Rolim de Moura e Espigão do Oeste, Colorado do Oeste, Cerejeiras, Cabixi e Pimenta Bueno suspenderam a aplicação da vacina. O motivo, em todos os municípios, é a falta do imunizante.
Frascos da vacina CoronaVac, contra a Covid-19. — Foto: WILLIAN MOREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
Treze municípios de Rondônia suspenderam a aplicação da 2ª dose da vacina CoronaVac. O motivo, em todos os municípios, é a falta do imunizante.
entre eles, está a capital Porto Velho;
e os municípios do interior do estado:
- Ariquemes,
- Candeias do Jamari,
- Jaru,
- Vilhena,
- Alvorada do Oeste,
- Cacoal,
- Rolim de Moura,
- Espigão do Oeste,
- Colorado do Oeste,
- Cerejeiras,
- Cabixi,
- Pimenta Bueno.
Nos municípios de Colorado do Oeste, Cerejeiras e Cabixi, a informação foi confirmada pela III Delegacia Regional de Saúde, responsável por fazer o armazenamento, contagem e distribuição das doses na região. A equipe de reportagem da Rede Amazônica tentou contato com a prefeitura de cada município, mas, até o momento, não obteve retorno.
Mais de 6 mil esperam a 2ª dose
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), cerca de 6 mil pessoas aguardam a segunda dose da CoronaVac em Porto Velho. A prefeitura também informou que não há previsão e chegada de novos doses, mas, diz que aguarda “o envio pelo Ministério da Saúde que informou que as doses podem chegar a qualquer momento”.
O que dizem as prefeituras?
A Prefeitura de Porto Velho justificou que não guardou vacinas para aplicação da segunda dose, pois seguiu a recomendação do Ministério da Saúde. Entretanto na segunda-feira (26) o ministro, Marcelo Queiroga, voltou atrás e agora recomenda estocar vacina para garantir a segunda dose da CoronaVac.
“Com essa determinação, Porto Velho não armazenou as vacinas recebidas nos 8°, 9° e 10° lotes, totalizando cerca de 17 mil doses.”, comunicou a prefeitura.
- Acompanhe: veja quem pode ser imunizado hoje em Porto Velho
Em Ariquemes, a Secretaria Municipal de Saúde diz que já entrou em contato com o Ministério da Saúde, que por sua vez garantiu o envio de mais doses da vacina CoronaVac no início da próxima semana.
A prefeitura de Vilhena disse que a previsão atualizada do Instituto Butantan é que novas doses da Coronavac fiquem prontas no laboratório somente na quinta-feira (6). Mas, como a logística de transporte é longa, as doses só devem chegar em Vilhena na próxima semana.
Em Rolim de Moura, a secretária Municipal de Saúde, Simone Paes e a enfermeira, Janaína Teodósio Travassos Loose, explicaram que o município não guardou vacinas para aplicação da segunda dose, pois seguiu a recomendação do Ministério da Saúde. Agora, a orientação é tomar a segunda dose assim que uma nova remessa chegar.
De acordo com os dados da divisão de epidemiologia, faltam 1.444 doses, para que seja aplicada a 2.º dose em idosos de 65 a 69 anos da Coronavac no município.
Durante live nas redes sociais, o prefeito de Cacoal disse que não tem doses da CoronaVac e por isso, a segunda dose da vacina não está sendo aplicada.
Previsão de chegada
O Ministério da Saúde indicou que uma nova remessa de vacinas podem chegar aos municípios somente daqui a 10 dias. A data de anúncio foi no dia 27 abril e dessa forma, as doses devem chegar em Rondônia na próxima sexta-feira (7).
Intervalo necessário
O intervalo para a aplicação da segunda dose da CoronaVac é de 14 a 28 dias. Segundo o Ministério da Saúde, a suspensão não invalida o efeito da vacina, e a orientação é tomar a segunda dose assim que uma nova remessa chegar.
Infectologista explica que faltam dados sobre atraso na segunda dose da vacina da Covid’
Aplicação fora do prazo
Em nota técnica divulgada na terça-feira (27), o Ministério da Saúde orientou a população a tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 mesmo que a aplicação ocorra depois do prazo recomendado pelos laboratórios.
Segundo o documento, é “improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal”.
No entanto, a pasta ressalta que os atrasos devem ser evitados, já que “não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose”.
Fonte: G1/RO